Alegando queda na produção, na arrecadação e desemprego após as privatizações dos campos da Petrobras no Rio Grande do Norte, o Sindicato dos Petroleiros do Rio Grande do Norte (Sindipetro/RN) ingressou com uma ação popular para evitar a venda de 26 campos de produção (23 terrestres e 3 marítimos), além da Refinaria Clara Camarão, no município de Guamaré. Sobre a refinaria, a entidade aponta ainda que o processo é ilegal porque não poderia incluí-la junto dos campos de Exploração e Produção (E&P). A venda dos ativos supera a cifra de US$ 1 bilhão, proposta da 3R Petroleum, mesma empresa que adquiriu o polo de Macau há pouco mais de um ano.
Na Justiça Federal, em Natal, a primeira decisão foi desfavorável ao pleito dos petroleiros, sob a prerrogativa de que a decisão pela venda é um assunto privado da companhia e não ensejaria a intervenção do poder judiciário. No entanto, o Sindipetro está recorrendo no Tribunal Regional Federal (TRF5).
O pleito vai além da venda dos 26 ativos e da refinaria, mas também expressa a posição contrária à saída da Petrobras do Estado. “O processo de desinvestimento pode acabar com planos de exploração em outros campos como o de Pitu, descoberto em águas profundas no litoral potiguar. A Petrobras, se retirando daqui, faz com que haja maior dificuldade para a retomada vultuosa de produção de petróleo na região”, disse o secretário Geral do Sindipetro/RN e diretor da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Pedro Lúcio.
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