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O presidente da Associação de Praças e Bombeiros Militares do Seridó – APBMS, Sargento PM Marcos Sousa, disse em entrevista no programa Cidade Alerta, da 102,7 FM, nesta quinta-feira (19), que os índices dos Testes de Aptidão Física – TAF para ingresso em cursos da Polícia Militar, não condizem com a realidade da tropa que atualmente trabalha no Rio Grande do Norte.

Foi fazendo o TAF que o Cabo Aleixo, passou mal e morreu nesta semana em Natal. Ele tinha o objetivo de fazer o curso e ingressar na Companhia de Patrulhamento Rural. Nesta quinta-feira, outro policial teria sido atendido fazendo o mesmo teste.

Hoje, nós temos uma troca com, em média, 20 anos de trabalho. Então, o Comando está usando um teste para atletas. Está incompatível com a realidade dos policiais que quando estão de serviço, se alimentam mal, perde sono, quando sai do serviço, vai tirar um serviço extra. Esse aumento dos índices dos testes está levando policiais a terem lesões graves. Aqui em Caicó, nós temos 3 policiais lesionados, que estão inclusive, afastados do serviço pois se machucaram fazendo um TAF“, disse.

O Sargento Marcos Sousa, também fez um comparativo dos índices aplicados nos testes há cerca de 20 anos com os de agora.

O policial que ingressou em 2005, ele precisava fazer 1.950 metros em 12 minutos para tirar nota 10. Hoje, esse mesmo policial, se ele estiver com 44 anos de idade, ele precisa correr 2.400 metros em 10 minutos e meio. Outro dado, em em 2005, o policial tinha que fazer 18 flexões de braço. Hoje, com 44 anos, ele tem que fazer 44 flexões. É um disparidade“, relata.

A previsão é que na próxima semana, as associações se reúnam com o Comando Geral da Polícia Militar para discutir o assunto e se não ocorrer melhorias nos índices, a questão será judicializada.

Acompanhe a entrevista com o Sargento Marcos Sousa:

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