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As mulheres vítimas de violência doméstica e familiar de Currais Novos têm mais um espaço para atendimento. Nesta terça-feira (24), foi inaugurada a Sala de Acolhimento “Fernanda Irassoara Borges de Araújo”. A estruturação do local vem das verbas dos acordos judiciais firmados pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) e das penas pecuniárias.

O trabalho contou com o engajamento do Tribunal de Justiça do Estado (TJRN), da Defensoria Pública do RN (DPE), das polícias Civil e Militar, da Prefeitura Municipal, da Associação de Praças e Bombeiros Militares do Seridó (APBMS) e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

O serviço que será disponibilizado na sala integra, na verdade, o programa Maria da Luz. Trata-se de uma rede proteção a essa mulher que sofreu violência de parceiros, ex-parceiros ou algum ente familiar criada em Currais Novos. Essa rede também é reflexo dos esforços empreendidos em conjunto pelas instituições envolvidas, já mencionadas.

“É uma sequência do projeto Patrulha Maria da Penha, pelo qual a PM destacou um grupo de profissionais para atender mais qualificadamente às mulheres que sofrem violência doméstica. E a sala permite que seja oferecido um atendimento mais reservado a essa vítima, seja para fazer denúncia ou um pedido de urgência”, contou o 2º promotor de Justiça de Currais Novos, Yves Porfirio.

O representante ministerial também destacou outro trabalho que vem sendo desenvolvido para o enfrentamento à violência doméstica na cidade como Grupo Reflexivo de Homens. “Neste caso, o foco é nos homens que praticaram esse crime e têm prisão preventiva decretada ou condenação penal. Eles podem optar por, em vez de usar a tornozeleira eletrônica, participar o grupo”, explicou. O grupo funciona todas sextas-feiras, com palestras voltadas para desconstrução do padrão de violência e machismo. A presença é obrigatória.

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