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Se você sente uma dor persistente, por meses ou anos, e que diminui sua capacidade física, trazendo sofrimento psicológico e emocional, você está sofrendo de dor crônica. Esse tipo de problema atinge pelo menos 30% da população mundial, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, e 60 milhões de brasileiros, pelos dados da Sociedade Brasileira de Estudos da Dor (SBED). A boa notícia é que existe tratamento e ele pode ser feito de forma multidisciplinar, levando em conta fatores como humanização, personalização e exercícios.

Fisioterapeuta e fundadora do Centro Vitta, em Natal, Kelly Gama

A fisioterapeuta e fundadora do Centro Vitta, em Natal, Kelly Gama, explica que a dor crônica é caracterizada por ser difusa, generalizada e espalhada, com duração de mais de três meses, de cunho desproporcional, sem relação com causa e efeito.

Há dois tipos de dor crônica: primária e secundária. A primária é de causa inespecífica, as mais conhecidas são a fibromialgia e a cefaleia, a chamada dor de cabeça. A secundária ocorre em decorrência de outros fatores associados, como: pós cirurgia, câncer, traumas, problemas viscerais e disfunções musculoesqueléticas”, detalhou.

De acordo com a especialista, a dor crônica pode representar um risco para a saúde do paciente a partir do momento em que ele apresente incapacidades funcionais que lhe impeçam de ter hábitos saudáveis, como, por exemplo, exercer uma atividade física, deixar de fazer atividades do cotidiano, diminuir a produtividade no trabalho e não ter um sono reparador, aumentando-se os níveis de estresse, ansiedade e depressão.

“A dor crônica é mais prevalente entre mulheres, na faixa etária entre 40 e 60 anos de idade, em pessoas que são sedentárias e não têm uma boa qualidade do sono – de 70% a 90% apresentam fadiga e sono não reparador – com distúrbios psicológicos e déficit de memória”, especificou Kelly Gama.

Tratamento multidisciplinar e especializado

Buscar ajuda é fundamental e isso deve acontecer logo que surja algum trauma ou disfunção que provoque dor, mesmo que não tenha uma causa aparente. Para isso, é necessário buscar um profissional da saúde, habilitado e capacitado, para avaliar, diagnosticar e prescrever o tratamento adequado.

O mais recomendado é educar o paciente sobre a dor, para que se promova mudanças comportamentais e de enfrentamento. As terapias têm que ser ativas, com exercícios de progressão gradual, contingenciados, envolvendo técnicas neuromusculares cognitivas orientadas, cujo objetivo é dessensibilizar os nervos. Técnicas passivas como terapia por calor, ventosas, fitas adesivas proprioceptivas, gelo e repouso não são recomendadas alertou.

De acordo com Kelly Gama, o tratamento deve ser centrado no paciente:

“O prognóstico é favorável, levando a uma melhora significativa na condição de vida dentro de um contexto familiar, social e econômico. O mais importante é ressignificar a capacidade de movimentar-se e compreender que mesmo com dor pode-se manter suas atividades cotidianas e qualidade de vida”, garantiu a fisioterapeuta.

Simpósio vai discutir dor crônica

A dor crônica será um dos temas centrais do I Simpósio Multidisciplinar A Dor em Evidência, que acontece nos dias 07 e 08 de outubro, no auditório da Associação Médica do RN, em Natal. O evento tem à frente a fisioterapeuta, especialista no tratamento da dor crônica e fundadora do Centro Vitta, Kelly Gama. Será uma oportunidade inédita para profissionais e estudantes da área da saúde discutirem temas relacionados a dor, como os aspectos psicológicos em pacientes com dor crônica, dores de cabeça, escoliose, entre outros.

As inscrições podem ser feitas a partir das redes sociais, no perfil @simposiodoremevidencia ou diretamente no endereço eletrônico www.simposioadoremevidencia.com. As vagas são limitadas. Vão participar do evento médicos, fisioterapeutas, nutricionistas, educadores físicos e psicólogos.

O Centro Vitta é referência em Natal para o diagnóstico, tratamento e manejo da dor. Na clínica, são aplicados os melhores métodos, com comprovação científica e reconhecimento internacional, para reestabelecer as capacidades funcionais de pessoas que sentem dores, segundo um contexto biológico, social ou psicológico, por meio de diagnóstico especializado, educação de hábitos, tratamento personalizado e atendimento humanizado.

O espaço, que conta com instalações amplas e modernas, fica localizado na rua Leonardo Drummond, 1610, Lagoa Nova. O telefone para contato é (84) 3206-3327. Mais informações pelo endereço eletrônico centrovitta.com ou pelo perfil @centrovittanatal nas redes sociais.

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