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Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com a FSB, mostra que 56% dos brasileiros avaliam que a situação econômica pessoal vai melhorar até o fim do ano. Também de acordo com o estudo, 23% acham que não haverá mudança, e 16% acreditam que as dificuldades irão aumentar. 

O otimismo em relação à situação econômica pessoal ocorre mesmo em meio à inflação de 10,07% nos últimos 12 meses, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Marcelo Azevedo, gerente de Análise Econômica da CNI, explica o que está por trás dessa avaliação.

“A gente acredita em duas coisas: uma delas é que a inflação aparentemente passou do seu pior ponto. Aquela sensação de alta generalizada nos preços parece ter ficado para trás e isso dá algum otimismo para a população”, acredita.

O segundo fator é a queda do desemprego. “A gente vê uma recuperação importante do mercado de trabalho. Então, as pessoas estão conseguindo emprego, sentindo-se mais seguras no seu próprio emprego e tem a crença de que isso deve continuar até o final do ano e, por isso, essa crença de uma situação econômica pessoal melhor”, completa.

Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o Brasil teve saldo 277.944 de vagas (diferença entre admissões e demissões) no mercado de trabalho no primeiro semestre deste ano. Em 2021, o saldo foi de quase 2,7 milhões.

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