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Governadora Fátima Bezerra em entrevista no "Falei Podcast" - Foto: reprodução/Youtube

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Governadora Fátima Bezerra em entrevista no “Falei Podcast” – Foto: reprodução/Youtube

Repercutiram na cena política as declarações da governadora Fátima Bezerra (PT) ao “Falei Podcast”, da jornalista Thaisa Galvão. A petista disse que poderá não ser candidata em 2026, cumprindo na íntegra seu 2º mandato como governadora.

Fátima está na política desde 1994, quando conseguiu ser eleita deputada estadual. De lá para cá, ela nunca ficou sem mandato. Além de duas vezes deputada estadual, ela foi três vezes federal (2002, 2006 e 2010) e chegou em 2014 ao Senado, de onde renunciou em dezembro de 2018 para assumir o Governo do Estado, de janeiro de 2019 até hoje.

Agora, faltando três anos e três meses para encerrar seu mandato, a líder petista preferiu jogar que existe a possibilidade de não disputar nenhum cargo em 2026 e concluir seu mandato em dezembro de 2026 na cadeira, como fizeram os ex-governadores Geraldo Melo (1990) e Rosalba Ciarlini (2014). Os dois últimos potiguares que não concorreram a nada no fim do mandato.

Os últimos governadores reeleitos do Estado, Garibaldi Filho e Wilma de Faria, renunciaram em abril do ano da eleição e concorreram ao Senado.

O ano de 2023 foi e será muito difícil para as finanças do Rio Grande do Norte. Fátima sabe que, mesmo com o Governo Lula em Brasília, não vai conseguir liberar o que esperava até o fim do ano. Se muito sair, será um empréstimo de R$ 480 milhões para recuperar parte das estradas e alguma ajuda extra para a saúde. A fonte 100 ficaria um pouco desafogada com ajuda de custeio e manutenção da máquina.

ELOGIOS

A governadora Fátima Bezerra destacou no “Falei Podcast” dois parceiros políticos: o vice-governador Walter Alves (MDB) e o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB). Walter é cotado para ser candidato ao Governo do Estado em 2026. Já Ezequiel seria o seu companheiro na chapa para o Senado.

NATAL

O prefeito Álvaro Dias reuniu vereadores da capital para discutir a nominata do Republicanos para as eleições de 2024. Com ausência do vereador Bispo Francisco de Assis, que não concorrerá à reeleição, estavam presentes os vereadores Nivaldo Bacurau (PSB), Aroldo Alves (ex-PSDB), Kleber Fernandes (ex-PSDB), Chagas Catarino (ex-PSDB), Preto Aquino (PSD), Margarete Régia (Pros), Peixoto (PTB), Luciano Nascimento (PTB) e Raniere Barbosa (Avante). Dos 16 iniciais, agora serão 9 mandatários, sendo oito candidatos à reeleição.

JOGO

Assim que saiu do escritório do prefeito Álvaro Dias na Av. Floriano Peixoto, o vereador Luciano Nascimento garantiu ao ex-prefeito Carlos Eduardo (PSD) que segue firme para assinar a ficha do PSD, até o fim do prazo em março do próximo ano. Luciano já anda conversando inclusive com nomes para fazer bucha e facilitar sua reeleição.

NOMES FORTES

Álvaro Dias está fechando as filiações do comunicador Léo Souza, que teve 4 mil votos em 2020, e de auxiliares de sua gestão na prefeitura, como o secretário de Serviços Urbanos, Irapoã Nóbrega, e o diretor de Recursos Humanos da Secretaria Municipal de Educação, Daniel Rendall, que tem prestígio com a primeira-dama Amanda Dias e é tido no Palácio Felipe Camarão como “vereador de férias”.

SÃO GONÇALO DO AMARANTE

A governadora mostrou que não quer divisão da sua base na Região Metropolitana de Natal. Afirmou acreditar no entendimento e na união entre o prefeito Eraldo Paiva (PT) e o secretário de Desenvolvimento Econômico, Jaime Calado (PSD), que pode vir a se candidatar nos próximos anos. O senador Rogério Marinho (PL) já aproveita a briga e tenta convencer a deputada Terezinha Maia (PL) a concorrer a prefeita.

CORDA

Como a Coluna Opinião antecipou, Rogério Marinho quer uma candidatura própria nas cidades da Região Metropolitana. Em Natal, além do deputado federal General Girão, também deu “corda” ao deputado Luiz Eduardo. Ele ingressaria com a justa causa no TRE-RN para sair do Solidariedade, e em seguida assinaria a ficha do PL bolsonarista. Existe uma expectativa de até outubro próximo essa parte ser concluída.

2024

O projeto de lei da Minirreforma Eleitoral aprovado na Câmara dos Deputados já foi encaminhado para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e deve ser analisado em breve. A expectativa é de que o projeto tramite em conjunto com a proposta de reforma do Código Eleitoral, que é relatado pelo senador Marcelo Castro (MDB-PI). Para que as mudanças possam valer para a eleições de 2024, o texto tem que virar lei até sábado da próxima semana, ou seja, dia 6 de outubro.

SEM TEMPO

Presidentes de partidos e lideranças do Congresso Nacional já admitem que a proposta da minirreforma eleitoral não será votada no Senado a tempo de valer para as Eleições 2024. O motivo, dizem, foi a decisão do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, de colocar a minirreforma para tramitar junto ao projeto do novo Código Eleitoral, proposta com quase mil artigos. A descrença em relação à aprovação da minirreforma foi exposta nas últimas horas.

SEM EXPLICAÇÕES

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro ouviu ontem o ex-ministro do Gabinete Institucional de Segurança (GSI) Augusto Heleno, que chefiou o órgão ao longo do Governo Bolsonaro. Mesmo com uma decisão favorável do STF para ficar em silêncio, Heleno decidiu fazer um discurso inicial. “Já esclareci que, a partir da meia-noite do dia 31 de dezembro de 2022, véspera da posse do atual Presidente, deixei de ser Ministro de Estado. Daí em diante, não fiz mais qualquer contato com os servidores do GSI ou da Presidência da República. Portanto, não tenho condição de prestar esclarecimentos sobre os atos ocorridos no dia 8 de janeiro de 2022”, disse.

 

AgoraRN

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