Categorias
Pesquisar
VIGGO BANNER
senai
Parte da equipe que compõe Missão internacional do Senai ao Japão - Foto: divulgação/Senai

senai
Parte da equipe que compõe Missão internacional do Senai ao Japão – Foto: divulgação/Senai

O diretor do SENAI do Rio Grande do Norte e do Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER), Rodrigo Mello, desembarcou do Japão nesta semana com novas perspectivas de cooperação nas áreas de biocombustíveis e também do chamado “hidrogênio verde”.

A programação foi realizada nas cidades de Kobe e Osaka, onde a comitiva da instituição pôde conversar com pesquisadores e indústrias sobre como, na prática, as cadeias produtivas do hidrogênio e dos biocombustíveis estão funcionando no Japão, a evolução do conhecimento na área e ações de desenvolvimento voltadas às atividades.

“Do ponto de vista do ISI, já temos uma cooperação forte com a Alemanha e uma histórica parceria com a Espanha. Também estamos em processo de formalização de acordo com o Canadá e vemos a aproximação e as discussões travadas com o Japão como muito estratégicas nesses campos”, disse Mello. A missão internacional foi promovida pela agência de cooperação japonesa JICA, em conjunto com o SENAI Nacional.

O Japão é a terceira maior economia do mundo, atrás dos Estados Unidos e da China. Enquanto no Brasil a indústria do hidrogênio verde – o hidrogênio que utiliza energias renováveis no processo de produção – caminha em fase de implantação, no país asiático ela marcha com planos bilionários de investimentos e projetos em áreas diversas já em curso.

O plano do governo é alcançar a autossuficiência em hidrogênio no mercado japonês até 2050, com investimento de US$ 40 bilhões até 2030. No setor automotivo, o país tem em desenvolvimento projetos como um caminhão movido a hidrogênio verde na Toyota e uma planta de aço que usa hidrogênio verde como combustível, na Mitsubishi.

A empresa Kawasaki Heavy Industries, visitada pela comitiva brasileira durante a Missão, tem planos, por sua vez, de construção de uma usina de energia a hidrogênio verde nos próximos anos. O projeto está em desenvolvimento e não é a única investida da companhia.

“A Kawasaki trabalha com a logística e com toda a cadeia do hidrogênio, até a distribuição do combustível. Produz hidrogênio na Oceania, na Austrália, faz a liquefação, faz o transporte, tem um porto em Osaka, desenvolve equipamento. É uma gigante e pudemos conversar na prática sobre perspectivas de parceria, que esperamos que avancem”, detalhou Mello, após reunião do SENAI com participação do gerente do grupo na Divisão de Estratégia de Hidrogênio, Hidekazu Iwasaki.

AgoraRN

Pesquisar
Canal YouTube
WhatsApp