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Multidão aguarda chegada de primeiros reféns libertados pelo Hamas na passagem de Rafah, na fronteira entre a faixa de Gaza e o Egito - Ibraheem Abu Mustafa/Reuters
Multidão aguarda chegada de primeiros reféns libertados pelo Hamas na passagem de Rafah, na fronteira entre a faixa de Gaza e o Egito - Ibraheem Abu Mustafa/Reuters

Nesta sexta-feira 24, após 49 dias sob o domínio do Hamas, 24 pessoas sequestradas em solo israelense foram libertadas pelo grupo terrorista. O evento ocorreu por volta das 16h30 no horário local (11h30 em Brasília). Os reféns incluem 13 cidadãos residentes em Israel, além de 11 capturados, sendo dez tailandeses e um filipino.

O grupo israelense é o primeiro a ser solto graças a um acordo entre o Hamas e Tel Aviv. Até segunda-feira 27, espera-se que pelo menos dez reféns, todos mulheres e menores de 19 anos, sejam libertados diariamente. Israel propôs estender a trégua por mais 24 horas a cada novo grupo de dez reféns liberados.

Cerca de 240 pessoas foram capturadas pelo Hamas em sua incursão ao solo israelense em 7 de outubro, resultando em 1.200 mortos e desencadeando confrontos entre o Hamas e Tel Aviv em Gaza, conhecido como “sábado negro”.

A contrapartida para a libertação dos reféns de Gaza é a soltura de 150 mulheres e menores de 19 anos palestinos detidos em prisões israelenses. A libertação de 39 deles foi confirmada nesta sexta-feira, com registros de sua retirada de penitenciárias israelenses em direção à Cisjordânia.

Uma multidão os aguardava em frente a uma unidade carcerária, Ofer, celebrando seu retorno. Vídeos não verificados mostram forças israelenses lançando gás lacrimogêneo sobre o grupo. A Al Jazeera informou que agentes de segurança israelenses cercaram a residência de um palestino liberado, ameaçando jornalistas e evitando aglomerações.

Os 13 reféns israelenses soltos no primeiro dia da trégua foram acolhidos pela Cruz Vermelha em Gaza, levados a um hospital para verificações de saúde e, posteriormente, entregues ao serviço secreto israelense. Às 19h, as IDF confirmaram que todos estavam em território israelense, submetidos a exames de saúde mental e física antes de contatar seus familiares.

Com informações da Folha de SP

AgoraRN

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