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Faixa de Gaza. 26/11/2023 Prisioneiros palestinos libertados reagem ao deixar a prisão militar israelense, Ofer, em meio a um acordo de troca de reféns-prisioneiros entre o Hamas e Israel, em Ramallah, na Cisjordânia ocupada por Israel, 26 de novembro de 2023. REUTERS/Ammar Awad
© REUTERS/Ammar Awad

Hoje (27) é o quarto e último dia de trégua previsto no acordo para a libertação dos reféns israelenses em Gaza e dos palestinos presos em Israel.  

Nas últimas horas, no entanto, o Hamas propôs o prolongamento do cessar-fogo. O movimento radical defende o prolongamento do acordo pelo menos mais dois dias, mas pode ir até quatro.

O cessar-fogo teve início na última sexta-feira (24) e além da troca de reféns, serviu para reabastecer a faixa de Gaza com combustíveis e alimentos. 

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, admite estender o cessar-fogo se forem libertados mais dez reféns todos os dias.

 O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, diz que fará esforços para prolongar o cessar-fogo. 

No total, foram libertados 39 reféns israelenses desde sexta-feira. Em troca foram libertados 117 palestinianos presos em Israel. Nas próximas horas são esperadas novas trocas de reféns entre Hamas e Israel.

O primeiro-ministro de Israel disse nesse domingo, durante visita à Faixa de Gaza, que suas tropas vão retomar a ofensiva após o fim do cessar-fogo temporário até que o Hamas seja eliminado.

“Vamos continuar até ao fim, até a vitória. Nada nos demoverá e estamos convencidos de que temos o poder, a força, a vontade e a determinação para alcançar todos os objetivos da guerra”, afirmou Netanyahu, citado pela agência EFE.

Ele admitiu, no entanto, a possibilidade de uma extensão do cessar-fogo em troca da libertação de mais dez reféns todos os dias.

*É proibida a reprodução deste conteúdo.

Agência Brasil

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