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governoCentro Administrativo Enérgia Solar (13)
Prédio no centro administrativo do governo, em Natal, é um dos 38 com placas fotovoltaicas - Foto: José Aldenir / AGORA RN

O Governo do Rio Grande do Norte tem estimulado a geração de energia limpa e se tornado um dos maiores representantes do setor no país. No entanto, mesmo com diversas iniciativas e projetos para a implementação de recursos renováveis no Estado, apenas 38 repartições públicas têm placas fotovoltaicas, segundo levantamento da Secretaria de Estado da Administração do RN (Sead).

Com participações frequentes em diversos fóruns nacionais e internacionais voltados para a matriz energética renovável, a governadora Fátima Bezerra (PT) tem buscado destacar o protagonismo do RN neste campo. Além disso, recentemente o Estado anunciou o projeto de Lei que cria o Marco Legal do Hidrogênio Verde e da Indústria Verde, tornando-se tornando o primeiro estado a criar um marco deste tipo. O estado é a maior potência em operação de produção de energia eólica no cenário nacional, representa 28,9% de toda a geração de energia eólica do Brasil. A própria Petrobras tem estimulado a transição energética no RN e em todo o país.

Apesar disso, conforme projeto coordenado pelo Governo Cidadão, poucos órgãos públicos da Administração Pública Estadual foram contemplados com a instalação de placas fotovoltaicas para usufruto de energia limpa. Segundo dados do Projeto, foram 38 unidades governamentais contempladas, entre escolas, Centrais do Cidadão e secretarias estaduais.
Atualmente, das 586 escolas públicas da rede estadual de ensino do Rio Grande do Norte, apenas seis possuem as placas solares (fotovoltaicas). Dos 21 hospitais administrados pelo governo do Estado, só três utilizam energia através de placas.

Os outros 29 prédios estão divididos em Centrais do Cidadão e prédios administrativos e o Laboratório de Anatomia Patológica do estado. O número revela um déficit na implementação de energias renováveis pelo governo para a geração do desenvolvimento ambiental no estado.

Por meio de nota, a própria Secretaria de Estado da Administração reconhece que o Governo “entende a importância da utilização de energia limpa e vai iniciar estudos para ampliar a instalação dessas placas em demais órgãos, de modo a contribuir para a economia energética e benefício do meio ambiente.”

O coordenador de desenvolvimento energético da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico do RN (Sedec/RN), Hugo Fonseca, afirmou que por ter vários ativos divididos dentro do Estado, o governo precisa de um plano de eficiência energética, o que demora mais a ser implementado como todo.

“Não adianta fazer uma solução descentralizada, só em um prédio ou em outro, porque nem todos os prédios, seja ele repartições públicas do Centro Administrativo, seja ele escolas, delegacia, hospital, posto de saúde, ou unidade básica, nem todos eles têm capacidade de receber microssistemas de geração de energia solar fotovoltaica, seja pela estrutura ou pela posição dele que às vezes possa dar sombreamento, enfim são várias situações técnicas. O Estado precisa de um plano de eficiência energética”, explicou Fonseca.

Segundo o coordenador, este plano custa recursos financeiros vinculados ao processo como todo. “No Estado nós apresentamos uma proposta para o governo de realização do plano de eficiência energética e isso custa dinheiro. Então o Estado tem que analisar qual é a melhor opção para implementação, está sendo definido qual o modelo se enquadra melhor para RN”, disse.

AgoraRN

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