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Road cracks caused by an earthquake is seen in Wajima, Ishikawa prefecture, Japan January 1, 2024, in this photo released by Kyodo. Mandatory credit Kyodo via REUTERS ATTENTION EDITORS - THIS IMAGE WAS PROVIDED BY A THIRD PARTY. MANDATORY CREDIT. JAPAN OUT. NO COMMERCIAL OR EDITORIAL SALES IN JAPAN
© REUTERS/KYODO

As autoridades japonesas elevaram para 64 o número de mortos no terremoto que atingiu o Centro-Oeste do país na segunda-feira (1º). Equipes de socorro clima desfavorável para o resgate das vítimas.

Anteriormente, um funcionário da administração de Ishikawa citou “62 mortos” e disse que mais de 300 pessoas ficaram feridas, 20 das quais com gravidade.

Ao longo das estradas, muito danificadas ou bloqueadas pela queda de árvores, grandes placas alertam para possíveis deslizamentos de terra.

As autoridades pedem cautela devido às fortes chuvas de hoje e às suas consequências em toda a península de Noto, na província de Ishikawa, uma longa e estreita faixa de terra que se estende até o Mar do Japão.

“Estejam atentos a deslizamentos de terra até hoje à noite”, alertou a Agência Meteorológica do Japão (JMA).

Algumas áreas ficaram instáveis devido ao tremor, que ocorreu na segunda-feira com magnitude de 7,5 na escala Richter segundo o Instituto de Geofísica dos Estados Unidos (USGS), e 7,6 de acordo com a JMA.

A Região Centro-Oeste do país, principalmente a província de Ishikawa, foi atingida por centenas de réplicas – algumas também fortes – e o tsunami que se seguiu na segunda-feira provocou ondas de mais de um metro que varreram muitos barcos, encalhados nos cais, ou as estradas à beira-mar.

Milhares de edifícios na península de Noto foram total ou parcialmente destruídos pelo desastre e ainda podem ser atingidos por tremores secundários, tornando as operações de resgate delicadas. A cada alerta, as equipes devem se retirar dos escombros com urgência.

O número de vítimas poderá ainda aumentar, uma vez que as buscas deverão durar mais alguns dias nas zonas rurais e em aldeias de difícil acesso.

Quase 32 mil pessoas se refugiaram em centros de alojamento instalados em diferentes aldeias, segundo as autoridades japonesas, e quase 34 mil casas ainda estão sem eletricidade na província de Ishikawa.

Mais de 115 mil casas em Ishikawa e em mais duas províncias também estão privadas de água, informou o governo japonês.

*É proibida a reprodução deste conteúdo.

Agência Brasil

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