O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, Domingos Brazão, é apontado como um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, de acordo com a delação premiada do PM reformado Ronnie Lessa, acusado de ser o autor dos disparos.
O acordo está em tramitação no Superior Tribunal de Justiça (STJ) devido ao foro privilegiado de Brazão. Ele é réu em ação penal no STJ por crimes como organização criminosa, corrupção e lavagem de dinheiro. A motivação do crime seria vingança contra Marcelo Freixo, ex-deputado estadual e atual presidente da Embratur, com quem Brazão teve conflitos no passado.
Brazão nega sua participação no crime, e seu advogado afirma não ter conhecimento da informação. Ronnie Lessa está preso, cumprindo pena pela ocultação das armas, e Élcio de Queiroz, também envolvido, teria incriminado Brazão em depoimento à Polícia Federal.
AgoraRN