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Uma casa arde em meio à propagação de incêndios florestais em Vina del Mar, Chile, 3 de fevereiro de 2024. REUTERS/Rodrigo Garrido
© REUTERS/Rodrigo Garrido

O número de mortos nos incêndios florestais do Chile subiu para 64, disse o presidente Gabriel Boric no domingo, acrescentando que os números crescerão “significativamente” nas próximas horas, enquanto bombeiros, soldados e brigadistas lutavam para apagar vários incêndios no centro e no sul do país.

A maior parte do fogo estava se espalhando na região costeira de Valparaíso, onde vivem quase um milhão de pessoas, e onde ficam a sede do Congresso e um dos principais portos do país.

“Estamos juntos, todos nós, combatendo a emergência. A prioridade é salvar vidas”, disse Boric em uma mensagem à nação, acrescentando que havia decidido manter o toque de recolher e reforçar a presença militar nas áreas mais afetadas.

Além de Valparaíso, o fogo estava ativo nas regiões centrais de O’Higgins, Maule e Ñuble e na região sul de La Araucanía.

“Neste momento, infelizmente, posso confirmar o número oficial de 64 mortos”, disse Boric.

“Sabemos que esse número vai aumentar, vai aumentar significativamente (…) estamos enfrentando uma tragédia de grande magnitude”, acrescentou.

As autoridades disseram que a tragédia é a pior desde o forte terremoto de 2010, que deixou meio milhar de mortos.

Boric disse que havia decretado um período de luto nacional de dois dias a partir de segunda-feira “porque todo o Chile está sofrendo e chorando nossos mortos”.

O incêndio também forçou o fechamento da refinaria Aconcágua, a segunda maior do país, localizada a cerca de 15 quilômetros ao norte da cidade costeira de Viña del Mar, que foi fortemente afetada pelos incêndios.

*É proibida a reprodução deste conteúdo.

Agência Brasil

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