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Governadora do RN traçou metas para federação PT-PCdoB-PV para 2024. Foto: José Aldenir/AGORA RN

A governadora Fátima Bezerra afirmou nesta segunda-feira 26, em entrevista à Rádio Cidade, que o plano do PT para este ano é ampliar as vitórias do “campo progressista” e derrotar o que chamou de “forças do atraso representadas pelo Bolsonarismo”.

Perguntada sobre a pré-candidatura de Natália Bonavides (PT) à Prefeitura do Natal e quem será o vice da chapa, a petista desconversou: “Essa discussão vai ser feita não só no conjunto da federação, mas com outros partidos. E, pelo que estou exatamente acompanhando, as conversas entre PT, PCdoB e PV com o MDB estão muito boas”, respondeu.

A governadora enfatizou que a meta será barrar o avanço do bolsonarismo. “Daremos todo o foco para que possamos fazer vitoriosas as forças políticas do campo progressista, o campo que tem compromisso com a democracia. E derrotar as forças do atraso, representadas pelo bolsonarismo, que ameaçou tanto a nossa democracia pelo perfil autoritário, obscurantista”, afirmou.

“Esse debate em defesa da democracia vai estar muito presente porque o povo viu o que aconteceu, inclusive no 8 de janeiro. Toda aquela engenharia com fins golpistas, isso tudo ficou muito claro. Inclusive, com relato daquela reunião em que veio à tona a minuta do golpe. A defesa da democracia vai estar no centro do debate associada a uma coisa muito importante, que é o projeto para as cidades, do ponto de vista de atender às necessidades da população”, completou a governadora.

Perguntada sobre 2026, a governadora fez questão de se esquivar, levantando inclusive a hipótese de ficar até o último dia do mandato no governo, em vez de renunciar para disputar, por exemplo, uma vaga no Senado. “Hoje eu só tenho uma definição. É que o povo me deu mandato, honrosamente, até 31 de dezembro de 2026”, disse a petista.

Derrota no projeto do ICMS está superada

A governadora afirmou também que já superou a derrota do governo no projeto de lei que buscava manter a alíquota do ICMS em 20%. Na entrevista à 94 FM, a governadora afirmou que lamentou a decisão da maioria da Assembleia Legislativa, mas que o assunto está encerrado.

“Eu lamento porque, na verdade, quem perdeu não foi o Governo Fátima. Foi o Estado. Vamos ser claros e objetivos. Todos os estados do Nordeste alinharam a alíquota modal em até 22%. De repente o Rio Grande do Norte é o único fazendo o contrário. Lamentei profundamente, acho que foi um equívoco sem tamanho. Mas passou. Eu tenho que respeitar a decisão soberana da Assembleia”, destacou a petista.
Ainda segundo Fátima, a base de sustentação ao governo já foi realinhada após a derrota no fim do ano passado.

“A base que dá sustentação ao governo tá indo bem, graças a Deus. Conversamos bastante no fim do ano. Conversamos muito. Inclusive colocando para os parlamentares todo esse quadro que, com a volta do presidente Lula, o cenário é outro completamente diferente”, enfatizou.

Reconhecendo que a decisão da Assembleia Legislativa é irreversível, a governadora Fátima Bezerra afirmou que 2024 será um ano “desafiador”. Ela destacou que, com a volta do ICMS para 18%, o Estado terá uma perda de R$ 700 milhões por ano na arrecadação.

Apesar da queda de arrecadação, ela afirmou que o governo vai iniciar um diálogo junto aos servidores para que haja um plano de reajuste salarial. Ela afirmou que o secretário de Administração, Pedro Lopes, se reunirá no dia 11 de março com os servidores para conversar sobre o assunto.

AgoraRN

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