O julgamento de Pedro Inácio Araújo de Maria, acusado pelo assassinato da universitária Zaira Silveira da Cruz, ocorrido em março de 2019, em Caicó, está previsto para acontecer na segunda semana de dezembro deste ano, em Natal. A informação foi confirmada ao Blog do Sidney Silva pelo advogado Anesiano Ramos, que atua na defesa do réu ao lado da advogada Andreia Oliveira.
Em entrevista ao Blog do Sidney Silva, Anesiano explicou que o julgamento será realizado em Natal devido ao desaforamento, que transferiu o processo de Caicó para a capital potiguar. “Pelo último contato que tivemos na semana passada, é importante ressaltar que o julgamento vai acontecer em Natal, a previsão é que ele ocorra na segunda semana de dezembro, próximo mês”, disse Ramos. “O juiz nos comunicou que estava ultimando alguns detalhes, isso porque é um júri que demanda vários dias de realização. Com isso, é necessário organizar tudo de forma adequada para evitar adiamentos e prejuízos ao poder judiciário e a todos os interessados”, completou o advogado.
O julgamento vai ocorrer no Fórum Miguel Seabra Fagundes, e o advogado mencionou que, embora o cronograma ainda não tenha sido oficialmente confirmado, há uma expectativa para que a data seja mantida em dezembro.
Na defesa de Pedro Inácio, os advogados sustentam que não houve homicídio, rejeitando a motivação de estupro apontada na acusação. “A nossa tese é a da verdade, de que não houve homicídio. Se não houve um homicídio, não tem o que se condenar”, afirmou Anesiano.
Em Caicó, o advogado Anesiano Ramos, que faz parte do corpo jurídico da coligação “Pra Caicó Seguir Mudando”, que tem o prefeito Dr. Tadeu como candidato à reeleição, manifestou preocupação e repúdio em relação à quantidade de representações infundadas apresentadas na Justiça Eleitoral. Segundo ele, as ações têm sobrecarregado o sistema judiciário local e desviado o foco das atividades essenciais, como o registro de candidaturas e a organização do processo eleitoral.
O Dr. Anesiano Ramos destaca que, apesar das denúncias não possuírem fundamento legal, elas demandam atenção e trabalho dos servidores da Justiça Eleitoral, incluindo juízes e promotores. A coligação acredita que essas ações têm como objetivo apenas dificultar o andamento regular do processo eleitoral.
Diante desta situação, a coligação pretende adotar medidas mais enérgicas, requerendo a condenação por litigância de má-fé dos responsáveis. Além disso, não descartam a possibilidade de buscar uma representação criminal contra aqueles que estariam utilizando o judiciário para obter vantagens políticas indevidas.