A Polícia Civil enviou à Justiça, nesta sexta-feira (24), o indiciamento de João Batista Carvalho Neto, funcionário do Tribunal de Justiça do RN, acusado de matar a psicóloga Fabiana Maia Veras na cidade de Assu. O indiciamento ocorreu um mês após a prisão de João Batista, capturado na zona Sul de Natal.
A Polícia Civil ainda aguarda o fim da análise do celular de João Batista, como os laudos do Instituto Técnico-Científico de Perícia. Contudo, a Polícia reforçou que o inquérito está concluído. Ele foi indiciado por homicídio triplamente qualificado, tendo o motivo fútil, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima como qualificadoras.
O crime ocorreu no dia 23 de abril, dentro da própria residência da vítima. Segundo as investigações da PC, o homem chegou ao imóvel e estabelecimento da vítima na tarde do dia 23, por volta das 17h, encapuzado, com máscara e luvas cirúrgicas. O corpo da psicóloga foi encontrado amarrado. Ela foi ferida com golpes de faca. A equipe de plantão da Polícia Civil foi acionada e realizou as diligências iniciais no local do fato.
“Uma mulher, identificada como Fabiana Maia Veras, foi encontrada morta dentro de uma residência em Assu, na região Oeste Potiguar, durante o fim da tarde dessa terça-feira”, disse a Polícia. De acordo com a Polícia Militar, o corpo da vítima estava amarrado e com sinais de violência, apontando uma possível luta corporal.
Principal suspeito do assassinato da psicóloga Fabiana Fernandes Maia Veras, de 42 anos, o servidor da Justiça João Batista Carvalho Neto queria usar a amizade da profissional com a ex-namorada dele para tentar reatar o relacionamento, segundo a Polícia Civil.
A versão foi apresentada no início da tarde desta segunda-feira (29) pelo delegado de Assú, Valério Kürten, após ouvir o depoimento da ex-namorada do suspeito. A mulher é agente da Polícia Civil.
Fabiana foi encontrada morta com cortes de arma branca, na última terça-feira (23), dentro de casa, na cidade de Assú, no Oeste potiguar. No mesmo local, ela mantinha um consultório psicológico. No dia seguinte, o suspeito foi preso em Natal.
Depoimento – De acordo com o delegado, no depoimento, a ex-namorada de João Batista afirmou que manteve o relacionamento com ele por aproximadamente dois anos, entre 2020 a 2022, e rompeu o namoro no início de 2022.