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Títulos de eleitor de Juscelino Kubitscheck passam a integrar acervo do TSE

Agora, documento faz parte do Museu do Voto

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu, nesta segunda-feira (28), títulos eleitorais de Juscelino Kubitscheck, documentos raros que passam a integrar o acervo histórico do Museu do Voto, criado pela Justiça Eleitoral em 2010. Foram entregues dois títulos: um de 1945, época em que Juscelino foi prefeito de Belo Horizonte (MG); e um de 1957, período em que JK foi presidente da República.

O presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, recebeu os documentos do casal Daniela Tamanini Rosales e Jackson Rimac Rosales, em solenidade que contou com a presença da equipe do Museu.

Durante o encontro, o ministro Barroso enalteceu o valor histórico dos documentos e a importância que terão para a formação das futuras gerações de eleitores. “Juscelino Kubitscheck foi um dos presidentes mais populares do Brasil e um visionário, ajudando a interiorizar a vida brasileira com a construção de Brasília. Agradeço, em nome do TSE, a doação dos títulos, tão representativos para a história eleitoral brasileira”, afirmou.

A história do TSE, órgão máximo da Justiça Eleitoral, entrelaça-se à história da política brasileira, uma vez que parte da construção da democracia e da cidadania no país foi concretizada por meio da atuação do Tribunal.

Curiosidade

Até 1950, as cédulas eleitorais eram impressas e distribuídas pelos próprios candidatos. Em 30 de agosto de 1955, por sugestão do então presidente do TSE, ministro Edgard Costa, o Congresso instituiu, pela Lei nº 2.582, a cédula oficial sob a designação de cédula única de votação para as eleições de presidente e vice-presidente da República. Juscelino Kubitschek foi exatamente o primeiro presidente da República eleito com a nova cédula, em 3 de outubro de 1955.

Juscelino foi o primeiro eleitor ilustre a transferir o seu título de eleitor para Brasília. Em 3 de agosto de 1960, ele teve a sua folha individual de votação encaminhada ao Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) para regularização do novo domicílio eleitoral na capital.

Dr. DINNA Oliveira
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