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O Rio Grande do Norte registrou mais um mês de alta na geração de empregos no ano. Após três meses seguidos de alta, entre janeiro e março, e uma pequena redução em abril, o mês de maio volta a registrar salto positivo com mais 2.097 empregos formais gerados no Estado potiguar. O acúmulo no ano é de 7.798 novos postos de trabalho. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, divulgados nesta quinta-feira (01).

O setor de serviços mais uma vez puxou a alta com 1.045 novos postos, seguido do comércio (645), indústria (503) e agropecuária (123), que até então vinha em quedas sucessivas. O setor da construção civil, que no acumulado do ano tem 1.590 novas carteiras assinadas, foi o segmento que, neste mês de maio, registrou perdas de empregos, com 219 demissões. No balanço dos cinco primeiros meses do ano, todos os setores possuem salto positivo na geração de empregos, a exceção da agropecuária.

“Embora ainda estejamos alertas pelos efeitos da pandemia, a economia dá sinais de normalidade e os efeitos na geração de empregos parecem consolidados, também, claro, fruto de incentivos concedidos pelo Governo do Estado às empresas potiguares aliados ao pagamento em dia do salário dos servidores e das folhas atrasadas que têm movimentado os diversos setores de comércio, serviços e indústrias”, comenta o titular da pasta de Planejamento e Finanças do Estado, Aldemir Freire.

Com as altas de janeiro (+2.250), fevereiro (1.799) e março (2.116), a queda de 464 empregos em abril, e os 2.097 novos postos de trabalho em maio deste ano, o RN já recuperou praticamente a metade das 15.720 demissões entre março e maio de 2020, no auge da pandemia. Ainda em 2020, o Estado potiguar registrou saldo positivo de 1.769 novas vagas, fruto da reabertura econômica do segundo semestre. Novembro de 2020, por exemplo, registrou a maior alta dos últimos 24 anos, com 4.796 novas empregos.

Desde o mês de agosto, após o período mais nefasto da pandemia na economia, o RN registra seguidas altas na geração de empregos. Para efeito de comparação, entre 2015 e 2018, período da última gestão, foram perdidos mais de 18 mil postos formais de trabalho.

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