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Francisco: “Um Cardeal ama a Igreja, sempre com o mesmo fogo espiritual”

Neste sábado, 27 de agosto, o Papa Francisco presidiu o oitavo Consistório de seu pontificado, criando 20 novos cardeais, dos quais 16 têm menos de oitenta anos, portanto, eleitores em um futuro Conclave, e quatro não eleitores, por terem ultrapassado o limite de idade. Entre os novos cardeais, o arcebispo de Timor Leste, dom Virgílio do Carmo da Silva; o arcebispo de Brasília, dom Paulo Cezar Costa e o arcebispo de Manaus, dom Leonardo Steiner.

Também foi votada a causa de canonização de dois beatos: João Batista Scalabrini, bispo de Piacenza, fundador da Congregação dos Missionários de São Carlos e da Congregação das Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeo, mais conhecidos como Scalabrinianos, e Artêmides Zatti, leigo professo dos Salesianos.

A celebração começou com o canto Tu es Petrus e o agradecimento do primeiro cardeal da lista, Dom Arthur Rocha, prefeito da Congregação para o Culto Divino. Em seguida, o Papa pronunciou a fórmula para a criação dos novos purpurados, que juraram fidelidade e obediência ao Pontífice e seus sucessores “até o derramamento de sangue”.

Um a um eles se aproximaram da sede do Papa para receber os símbolos do cardinalato de joelhos: solidéu vermelho, barrete, anel, a bula com a atribuição do Título/Diaconia. Todos receberam o abraço da paz de Francisco, um gesto repetido logo depois pelo cardeal decano, o primeiro dos cardeais presbíteros e o primeiro dos diáconos, representando todo o Colégio dos Cardeais.

“Um Cardeal ama a Igreja, sempre com o mesmo fogo espiritual, tanto nas grandes questões como nas pequenas; tanto no encontro com os grandes deste mundo, como com os pequenos, que são grandes diante de Deus”, disse Francisco em seu discurso.

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