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Imagem do material apreendido na Operação Plata

O combate ao crime organizado tem sido uma das prioridades do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN). Nos últimos anos, dezenas de operações foram realizadas no Estado, tendo como destaque recente a operação Carteiras, que levou à prisão advogados envolvidos com facções criminosas, e a operação Plata, que investiga o esquema de lavagem de dinheiro envolvendo dezenas de pessoas. Após denúncias oferecidas à Justiça, o MPRN já obteve as primeiras condenações.

Nesta semana, uma advogada e dois internos, investigados pelo MPRN na operação Carteiras, deflagrada no ano passado, foram condenados por integrar uma organização criminosa que atua dentro e fora de unidades prisionais potiguares. Os três trocavam mensagens através de bilhetes e conversas pessoais, estabelecendo a comunicação dos chefes da organização criminosa com outros integrantes que estão nas ruas.

No dia 14 de fevereiro deste ano, o MPRN deflagrou a Operação Plata, que apura os crimes de lavagem de dinheiro, envolvendo dezenas de pessoas. Segundo as investigações, pelo menos R$ 23 milhões provenientes do tráfico de drogas foram usados pelos criminosos na compra de imóveis, fazendas, rebanhos bovinos e abertura de igrejas.

A operação Plata teve magnitude nacional, tendo cumprido mandados de prisão e de busca e apreensão nos Estados do Rio Grande do Norte, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Bahia, Ceará e Paraíba, e ainda no Distrito Federal. A ação teve o apoio da Polícia Militar potiguar e dos Ministérios Públicos de cada Estado onde houve cumprimento de mandados do Departamento Penitenciário Nacional (Depen). Em decorrência desta operação, o MPRN obteve judicialmente o bloqueio de bens dos investigados.

Nos últimos dois anos, o MPRN obteve a transferência de nove lideranças de facções para o sistema penitenciário federal, o que contribuiu para prevenir ataques à sociedade em ocasiões anteriores.

O MPRN mantém a sua atuação perene no tocante às melhorias nas políticas da segurança pública e do sistema prisional, bem como na apuração de notícias de violação de direitos humanos.

No cenário atual, o MPRN está somando forças, dentro de suas atribuições, para debelar os ataques criminosos à sociedade potiguar, independentemente de sua motivação.

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