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George Antunes, secretário de Saúde de Natal, fala que atendimentos em cardiologia retorna no dia 8 de novembro de 2023. Foto: José Aldenir/AGORA RN
George Antunes, secretário de Saúde de Natal, fala que atendimentos em cardiologia retorna no dia 8 de novembro de 2023. Foto: José Aldenir/AGORA RN

Nesta terça-feira 7, o secretário de Saúde George Antunes, anunciou em uma coletiva de imprensa que a Prefeitura do Natal iria assumir o compromisso com o “extra-teto” em hospitais privados em Natal, visto que as unidades estavam com os atendimentos em cardiologia suspensos. Segundo George, as atividades deveriam retornar nesta quarta-feira 8. Porém apenas o Hospital Rio Grande retomou os atendimentos cardiológicos, enquanto o Hospital do Coração informou que não tem previsão sobre o retorno.

George Antunes informou que a Prefeitura do Natal assumiu o “extra-teto” nos hospitais privados que estavam com os atendimentos de emergências cardiovasculares suspensos. O secretário afirmou na coletiva que faria uma reunião com o Hospital do Coração e os hospitais Incor ainda na terça-feira 7, visando normalizar a situação com urgência. 

O Hospital Rio Grande e o Hospital do Coração são unidades que prestam serviço ao Sistema Único de Saúde (SUS). No entanto, em esclarecimento ao AGORA RN, o atendimento do Hospital do Coração informou que não recebeu nenhuma informação oficial sobre os pagamentos das cirurgias e que não possui informações sobre a retomada dos procedimentos na unidade. 

Retorno dos atendimentos

Em declaração, o Dr. Madson Vidal, anestesiologista do Hospital Rio Grande, comemora a retomada das internações para cirurgias e tratamentos e informa que a unidade está internando todas as crianças que tenham prioridade em seus tratamentos.

“A gente agradece a todos que lutaram junto com a gente para que essa retomada acontecesse. E a gente torce, espera e acredita que isso seja permanente e não volte a acontecer, porque a gente ficou quase 50 dias sem tratar nossas crianças cardiopatas, exceto aquelas que foram por demandas judiciais, ou seja, os recém nascidos que foram operados”, declarou o médico.

Madson fala que deseja que essa retomada seja duradoura e que os gestores municipais e estaduais entrem em um consenso para manter a regularidade da situação, que viveu momentos críticos de crescentes filas de pacientes desde setembro, devido a suspensão dos procedimentos.

 

AgoraRN

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