Uma mãe, identificada como Karla Gurgel, registrou um boletim de ocorrência e fez uma denúncia nas redes sociais alegando que seu filho autista sofreu discriminação por parte de uma funcionária da rede de lojas Riachuelo. O incidente ocorreu na quinta-feira (16) em Feira de Santana, onde a mãe reside.
No vídeo, gravado por uma testemunha que acompanhava Karla, ela relata que apresentou a carteira de identificação de autismo do filho e solicitou prioridade no atendimento no caixa, conforme estipulado pela legislação. Após esse pedido, uma funcionária teria orientado outra colega a realizar o atendimento, e, ao finalizar o serviço, teria feito um comentário ofensivo referindo-se à criança como “bomba”.
Indignada, Karla expressou seu descontentamento, destacando a importância do respeito aos autistas e pessoas com deficiência. Ela ressaltou as dificuldades enfrentadas por mães em situações cotidianas, como a ida ao shopping para comprar roupas.
O advogado de Karla, Paulo Aguiar, afirmou que buscará apoio do Ministério Público e moverá uma ação indenizatória. Ele destacou a busca por uma sentença pedagógica, visando dissuadir comportamentos discriminatórios no futuro. Aguiar reconheceu que qualquer indenização não será capaz de reparar totalmente os danos sofridos pela criança e seus familiares, mas enfatizou a importância de enviar uma mensagem educativa à sociedade.
AgoraRN