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Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Fernando Haddad conversam no Palácio do Planalto. Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Fernando Haddad conversam no Palácio do Planalto. Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino

Em meio a uma queda de braço com o Congresso Nacional sobre a desoneração da folha de pagamento a 17 setores da economia, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se encontra nesta quarta-feira 17 com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para discutir a nova proposta da pasta sobre o tema.

Segundo apurou a CNN, o governo deve revogar a atual medida provisória e enviar ao Legislativo um projeto de lei com novo desenho para a volta gradual desses setores à tributação sobre a folha de salários.

Um dos modelos que está em discussão na equipe econômica é aumentar o prazo de transição para a reoneração até 2029.

O ministro também pretende conversar sobre a nova proposta com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e novamente com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Na noite de terça-feira 16, Haddad disse em entrevista à imprensa que renúncias não previstas no orçamento de 2024, aprovado em dezembro do ano passado, causam um rombo de R$ 32 bilhões nas contas públicas.

Pelas contas do ministério, o custo das renúncias é estimado em:

  • R$ 12 bilhões para a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia;
  • R$ 4 bilhões para desoneração da folha de pagamento de municípios com até 142,6 mil habitantes;
  • R$ 16 bilhões do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse).

A desoneração da folha foi mantida pelo Congresso após a derrubada do veto presidencial, em 14 de dezembro de 2023. Já o Perse foi um programa emergencial para incentivar o setor de eventos, criado durante a pandemia de Covid-19.

AgoraRN

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