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Presidente da Câmara de São Gonçalo do Amarante, Geraldo Veríssimo
Presidente da Câmara de São Gonçalo do Amarante, Geraldo Veríssimo

O presidente da Câmara Municipal de São Gonçalo do Amarante, Geraldo Veríssimo, fez duras críticas a Jaime Calado, ex-prefeito do município, durante uma sessão plenária realizada nesta quinta-feira 15. Veríssimo acusou Calado de espalhar “mentiras” e revelou um suposto esquema de propina do “antigo amigo”.

Em sua fala, Veríssimo se defendeu das acusações de que sua pré-candidatura à prefeitura estaria sendo mantido pelo prefeito Eraldo Paiva (PT) para prejudicar a candidatura de Jaime. Ele afirmou que Jaime estaria disseminando a mentira de que ele teria recebido dinheiro para manter sua candidatura, visando favorecer a reeleição de Eraldo.

“Sempre fui aliado de um ex-prefeito de São Gonçalo do Amarante. Mesmo quando perdeu a eleição, eu fiquei até o final. Passei oito anos na oposição. Após declarar que seria pré-candidato e depois de perder os amigos que tinha na prefeitura, esse ex-prefeito nunca arrumou uma vaga para agregar ninguém de lá [Governo do Estado]. Mas quando declarou [pré-candidatura], começou a arrumar vagas no governo. Até aí, tudo bem. Mas o que eu acho feio e triste é quando o camarada que tem o poder que tem sai disseminando a mentira… dizendo que a candidatura de Geraldo é uma candidatura posta por Eraldo Paiva. Dizendo até que recebi dinheiro, R$ 1 milhão”, afirmou Veríssimo.

Ex-prefeito Jaime Calado, de São Gonçalo do Amarante
Veríssimo critica Jaime e denuncia suposto esquema de propina em São Gonçalo

O presidente da Câmara ainda revelou um suposto esquema de repasse de dinheiro com envolvimento de Calado, afirmando que recusou receber uma quantia oferecida pelo ex-prefeito.

“Logo você [Jaime] e a senhora [a senadora Zenaide Maia, mulher de Jaime] dizendo que eu recebi R$ 1 milhão para ser candidato de Eraldo. Não sou. Sabe por que eu não sou, meu ‘antigo amigo’? Porque lá atrás, quando você conseguiu dar dinheiro para o ‘barão’, perguntem se eu quis seu dinheiro… Esse dinheiro para mim fede. É podre”, disse Veríssimo.

E continuou: “O senhor sabe o que aconteceu com o dinheiro que o senhor ofereceu, para ‘barão’ me oferecer? Eu mandei levar e colocar em um lugar que eu sei que você não aguentaria botar. Porque era muito dinheiro. Naquele tempo R$ 50 mil para mim e para o Eudócio… Eu não quis e nem quero”, afirmou.

AgoraRN

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