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Israel acusou, neste sábado (13), o Irã de lançar drones contra seu território e garantiu que os sistemas de defesa estão prontos para abatê-los e para fazer soar as sirenes, de modo que os habitantes das áreas ameaçadas possam se abrigar. A tensão no Oriente Médio aumentou depois que Israel bombardeou o consulado iraniano em Damasco, na Síria, em 1º de abril. Neste ataque, morreram sete membros da Guarda Revolucionária Iraniana e seis cidadãos sírios.

Segundo o porta-voz das forças militares israelenses, Daniel Hagari, o tempo de voo dos drones demoraria várias horas. “A partir de amanhã (domingo) de manhã, e durante os próximos dias, os estabelecimentos de ensino, os campos de férias e as viagens planejadas não terão lugar”, anunciou o porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que Israel preparou-se para “a possibilidade de um ataque direto do Irã” e está “pronto para enfrentar qualquer cenário, tanto em termos de defesa como de ataque”.

“Apreciamos a presença dos Estados Unidos ao lado de Israel, bem como o apoio da Grã-Bretanha, da França e de muitos outros países”, afirmou Netanyahu, em um vídeo, em um momento em que a ameaça de uma operação iraniana contra o país é considerada iminente.

Segundo o ministro da Defesa, Yoav Gallant, Israel aumentou as capacidades ofensiva e de defesa ante a possibilidade de um ataque planejado pelo Irã e seus representantes contra o território  israelense.

O anúncio surge horas depois de a Guarda Revolucionária Iraniana ter sequestrado um navio no Golfo Pérsico ligado à empresa Zodiac Maritime, de bandeira portuguesa, propriedade de um empresário israelense.

 

Agência Brasil

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