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Pelo menos 116 pessoas morreram em uma reunião religiosa hindu no norte da Índia, o maior número em mais de 10 anos num país onde os movimentos de multidões matam regularmente fiéis e peregrinos, informaram as autoridades.

Um densa multidão reuniu-se na cidade de Hathras, 140 quilômetros a sudeste de Nova Delhi, para ouvir um pregador popular, mas uma forte tempestade de areia provocou pânico entre os fiéis quando abandonavam o local.

“O número de mortos é 116 e pelo menos mais 18 pessoas” ficaram feridas, atualizou um comissário da cidade de Aligarh, no Estado de Utar Pradesh, horas depois de um primeiro balanço indicar pelo menos 27 mortos.

“Os participantes estavam deixando o local quando uma tempestade de areia lhes tirou a visão, provocando confusão e o trágico episódio. Estamos concentrados no socorro e na assistência médica às vítimas”, explicou o comissário à AFP.

Muitas pessoas foram esmagadas ou pisoteadas e algumas caíram num esgoto à beira da estrada. A maioria dos mortos é de mulheres, disse uma autoridade médica local.

Aparentemente, o número de pessoas presentes no evento era superior ao que requer uma autorização especial das autoridades.

Os eventos fatais são comuns em locais de culto na Índia, durante grandes cerimônias religiosas.

Em 2016, pelo menos 112 pessoas perderam a vida após explosão causada por fogo-de-artifício num templo onde se celebrava o ano novo hindu.

Em 2013, 115 fiéis morreram numa debandada perto de um templo em Madhya Pradesh, onde estavam reunidas cerca de 400 mil pessoas, quando circularam rumores de que uma ponte estava prestes a ruir.

Em 2008, pelo menos 224 peregrinos morreram e mais de 400 ficaram feridos numa debandada perto de um templo na cidade de Jodhpur.

*É proibida a reprodução deste conteúdo.

Agência Brasil

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