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INFARTO S

O Rio Grande do Norte continua conseguindo reduzir a taxa de mortalidade por Infarto Agudo do Miocárdio (IAM). O índice que era de 6,74% em 2023 passou para 5,45% em 2024, com dados até o mês de agosto.

A medida é fruto das ações coordenadas em toda a rede estadual de saúde com a implantação, pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), da Linha de Cuidado do Infarto – processo iniciado em abril de 2022.

O Infarto agudo do miocárdio ou ataque cardíaco é a morte de células do músculo do coração devido a formação de coágulos que interrompem o fluxo sanguíneo de forma súbita e intensa. Para diminuir o risco de morte, o atendimento de urgência e emergência, nos primeiros minutos, é fundamental para salvar uma vida.

Para o coordenador da linha de cuidado do infarto, Rodrigo Bandeira, três pilares foram fundamentais para conseguir a redução na taxa de mortalidade por infarto: capacitação, regionalização e disponibilização de medicamentos. “O treinamento das equipes, com capacitação teórica-prática para atuarem no atendimento de pacientes em situações de emergências; a regionalização, onde o paciente segue dentro de um fluxo, tendo o seu tratamento próximo do seu município de moradia; e a disponibilização da terapia fibrinolítica que está presente em todos os hospitais regionais, facilitou muito o tratamento”, explicou.

Historicamente o infarto ocupa os primeiros lugares entre as causas de morte no RN. A taxa de mortalidade já atingiu 12% no estado, antes da estruturação da linha de cuidado. Hoje com a taxa em 5,45% o Rio Grande do Norte está abaixo da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde que é de 6%.

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