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FILE PHOTO: Chickens sit in cages at a farm, as Argentina's government adopts new measures to prevent the spread of bird flu and limit potential damage to exports as cases rise in the region, in Buenos Aires, Argentina February 22, 2023. Reuters/Mariana Nedelcu/Proibida reprodução
© Reuters/Mariana Nedelcu/Proibida reprodução

Uma autoridade da Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu nesta quinta-feira uma vigilância mais rigorosa dos animais em busca de evidências de infecção pela gripe aviária H5N1, com o objetivo de conter sua disseminação.

A autoridade também pediu mais esforços para reduzir o risco de transmissão do vírus para novas espécies de animais e para os seres humanos.

“O que realmente precisamos globalmente, nos EUA e no exterior, é de uma vigilância muito mais forte em animais, em aves selvagens, em aves domésticas, em animais que são conhecidos por serem suscetíveis à infecção”, disse a epidemiologista da OMS Maria Van Kerkhove, em uma entrevista coletiva online.

A agência disse que está em contato com agências parceiras, como a Organização Mundial de Saúde Animal e a Organização de Alimentos e Agricultura, para aumentar a vigilância em animais.

No mês passado, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos confirmou a presença da gripe aviária H5N1 em um porco em uma pequena propriedade rural no Oregon.

Os porcos representam uma preocupação especial para a disseminação da gripe aviária porque podem ser co-infectados com vírus de aves e humanos, que podem trocar genes para formar um vírus novo e mais perigoso, capaz de infectar humanos com mais facilidade.

“Para nós da OMS, estamos sempre em um estado constante de prontidão no que se refere à gripe, porque não é uma questão de se, é uma questão de quando”, disse Kerkhove, acrescentando que o risco da gripe aviária para a população em geral permanece baixo em todo o mundo.

Até o momento, 55 casos humanos de gripe aviária H5N1, inclusive em uma criança, foram relatados nos Estados Unidos neste ano, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC, na sigla em inglês).

A maioria desses casos ocorreu entre trabalhadores rurais que tiveram contato com aves ou vacas infectadas. Não houve disseminação de pessoa para pessoa associada a nenhum dos casos de gripe aviária H5N1, de acordo com o CDC, mas os trabalhadores do setor de laticínios e de outras fazendas são considerados de maior risco de contrair o vírus.

* Reportagem de Emma Farge em Genebra e Mariam Sunny em Bengaluru

* É proibida a reprodução deste conteúdo

Agência Brasil

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