Um prédio moderno, tecnológico e com preocupações sobre a preservação ambiental. É com essas e outras características que foi entregue, pela Presidência do TJRN, o novo Fórum da Comarca de Currais Novos, denominado de Desembargador Tomaz Salustino Gomes de Melo, seridoense, que foi o primeiro juiz de direito do município e que participou da Constituinte Estadual de 1915, que reformulou a Carta Magna do Rio Grande do Norte.
A nova instalação tem pouco mais de 3200m² e dispõe de sala da OAB, Central de Cumprimento de Mandados, Arquivos Setoriais, Salas de Audiências, Secretaria Unificada, Sala de Reunião, banheiros Públicos, Salão do Júri, Secretaria CEJUSC, dentre outros equipamentos, além de itens como reservatórios para acúmulo de água de chuva, sistema de energia fotovoltaica, para atender a toda demanda energética da edificação. O investimento superou os R$ 11 milhões.
Para o presidente do TJRN, desembargador Amílcar Maia, o novo prédio pode ser definido como um “marco significativo” para a população seridoense, que representa a essência da identidade do Estado. “É mais do que concreto e vidro que estão sendo entregues aos mais de 68 mil de jurisdicionados”, definiu o presidente da Corte potiguar, ao ressaltar a importância do novo equipamento para uma comarca que também engloba as demandas dos municípios de Lagoa Nova e Cerro Corá.
“Será um espaço de diálogo, onde todas as questões serão tratadas com respeito e dignidade”, acrescenta o gestor do TJRN, ao definir que a justiça deve ser mais do que modernidade e tecnologia, mas ter o “olhar atento e a escuta sensível” para as demandas de cada um.
Estrutura adequada e moderna
“A Comarca já merecia esse espaço acolhedor, que proporcionasse o conforto necessário aos servidores e jurisdicionados. A Comarca fica bastante feliz com um equipamento capaz, por exemplo, de receber as mulheres vítimas de violência doméstica e para todos que têm a Justiça como última porta a bater e o acesso à cidadania”, analisa o juiz titular da 1ª Vara de Currais Novos, magistrado Marcus Vinícius Pereira Júnior, coordenador do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (CEJUSC) e das secretarias unificadas, cuja análise foi seguida pelo juiz diretor do Foro, magistrado Ricardo Cabral.
“É um marco muito importante, não apenas arquitetônico, mas institucional, com instalações mais modernas e dignas para o jurisdicionado”, completa o juiz, ao citar que uma das principais melhorias recai sobre o novo Salão do Júri.