Na madrugada desta terça-feira (14), a Polícia Civil do Rio Grande do Norte desencadeou a “Operação Estação Final”, uma ofensiva contra a cúpula de uma facção criminosa atuante no estado. A operação, coordenada pela Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (DEICOR), resultou no cumprimento de 38 mandados judiciais, sendo nove de prisão e 29 de busca e apreensão. Até o momento, sete pessoas foram presas, acusadas de crimes como tráfico de drogas, homicídios, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa.
A operação foi realizada em diversas localidades do Rio Grande do Norte, incluindo Natal, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, Ceará-Mirim, Pureza e Currais Novos. Também houve atuação em Luziânia, no estado de Goiás, ampliando o impacto contra a estrutura de comando da facção.
Estrutura integrada de combate
Além da DEICOR, a operação contou com apoio de diversas instituições:
• Divisão de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP);
• Departamento de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (DECCOR LD);
• Laboratório de Tecnologia Contra Lavagem de Dinheiro (LAB-LD);
• Delegacias da Polícia Civil da Grande Natal e do Interior;
• Núcleo de Operações com Cães da PCRN;
• Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Mossoró e Natal (FICCO);
• Polícia Civil de Goiás (PCGO);
• Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP);
• Rede Nacional de Unidades Especializadas de Enfrentamento às Organizações Criminosas (RENORCRIM).
Coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, a operação representa um golpe significativo no combate ao crime organizado no estado.
O nome “Estação Final” faz referência ao desmonte da facção, cujo símbolo é um trem, marcando o encerramento de atividades de sua liderança.
As investigações continuam, e a Polícia Civil promete divulgar mais informações sobre o impacto da operação nos próximos dias.