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Buscar soluções para desafios institucionais através de uma oficina colaborativa. Com esse objetivo, o Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) realizou nesta segunda-feira (12) uma atividade que integra o programa Co-Lab, que busca integrar diferentes instituições na construção de alternativas para enfrentar problemas considerados prioritários pelos integrantes do MPRN. A oficina aconteceu no Hotel Holliday Inn em Natal e contou com a participação de representantes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e da Justiça Federal (JFRN). 

“Discutimos, a partir de uma realidade interna da identificação de desafios que foram mapeados nos Encontros Regionais do final de 2024, o aumento crescente de demandas judiciais que impactam o Ministério Público”, observou a procuradora-geral de Justiça do MPRN, Elaine Cardoso. Essa realidade, de acordo com a gestora, exige uma atuação efetiva e resolutiva. 

“Pudemos pensar, a partir dos problemas, e aprofundar um essa análise do que está gerando as dificuldades, além de identificar também possibilidades e passos a serem dados nessa trajetória de construção para atender melhor às demandas sociais”, finalizou. 

O chefe do Departamento de Administração Pública e Gestão Social da UFRN, Marconi Macedo destacou a importância da participação da universidade em discussões internas e colaborativas, especialmente no contexto da Rede Potiguar de Inovação Pública (Potinova). “Foram discutidas estratégias para a participação do Ministério Público na judicialização em escala nacional e na extrajudicialização, buscando prevenir problemas futuros”, contou, enfatizando que nesse contexto a  participação da UFRN é fundamental. 

“Contribuímos com conhecimentos técnicos de gestão pública, ajudando a identificar dificuldades, a priorizar ações e a otimizar respostas às demandas mais intensas, especialmente considerando a distribuição territorial do Ministério Público no RN”, disse, acrescentando que o Co-Lab foi um momento bastante rico, que permitiu pensar tanto nas necessidades atuais quanto em soluções para mitigar os desafios que ainda virão.

O procurador de Justiça Manoel Onofre reforçou que a participação de atores externos e o diálogo com o público interno, como promotores, procuradores e servidores, são essenciais para inovar e solucionar problemas existentes na instituição. Além disso, ele destacou que envolver outras instituições amplia o alcance das discussões, tira a organização do conforto de pensar apenas internamente e aumenta a capacidade de oferecer respostas à sociedade, que é o propósito principal do órgão. “Aumentar esse espectro, esse retorno social, tão importante, afinal de contas é para isso que existe o Ministério Público para fazer face às demandas que a própria sociedade nos apresenta”, apontou. 

Durante a manhã, os participantes das oficinas foram instigados a mergulhar nos desafios apontados pelo MPRN, colhidos em 2024 durante os Encontros Regionais. Oportunidade para trocas com colegas de diferentes áreas e setores, tanto do MPRN quanto das instituições que atenderam ao chamado. No período da tarde, foi a hora de construir as possíveis soluções para os problemas enfrentados.

MPRN

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