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bombardeio em Kiev
© REUTERS/Gleb Garanich/Direitos Reservados

Um ataque russo a um hospital pediátrico em Kiev deixou pelo menos dez mortos e 35 feridos. Moscou realizou ataques massivos contra várias cidades ucranianas nesta segunda-feira (8), disparando mais de 40 mísseis. Há registro de pelo menos 20 mortos nessa ofensiva.

O hospital Infantil Okhmatdyt, em Kiev, é um dos mais importantes não só da Ucrânia, mas também da Europa e atende exclusivamente crianças. 

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, diz que o hospital foi danificado pelo bombardeio russo. Há pessoas sob os escombros e o número exato de feridos e mortos ainda é incerto. “Agora, todos ajudam a remover os escombros: médicos e civis”, escreveu Zelensky na rede social X.

“A Rússia não pode deixar de saber para onde voam os seus mísseis e deve responder plenamente por todos os seus crimes: contra as pessoas, contra as crianças, contra a humanidade. É muito importante que o mundo não fique calado agora e que todos vejam o que a Rússia é e o que está a fazer”, afirma o presidente ucraniano.

“Este é um dos piores ataques. É um hospital pediátrico”, disse o governador de Kiev, Vitali Klitschko.

O ataque ao hospital foi um dos muitos realizados hoje pela Rússia. Estima-se que as forças russas tenham disparados “mais de 40 mísseis” contra várias cidades da Ucrânia, incluindo a capital Kiev. No total, há registro de pelos menos 20 mortos.

Além de Kiev, “Dnipro, Kryvyi Rih, Sloviansk, Kramatorsk” foram afetadas, afirmou Zelensky, acrescentando que edifícios de apartamentos, infraestruturas e um hospital infantil foram atingidos.

Segundo ele, todos os serviços estão mobilizados para salvar o maior número de pessoas possível.

O último grande ataque a Kiev ocorreu em 12 de junho.

*É proibida a reprodução deste conteúdo.

Agência Brasil

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