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Castelo Mourisco, sede da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)
© Fernando Frazão/Agência Brasil

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) vai lançar no dia 6 de agosto próximo a pedra fundamental do memorial alusivo à pandemia de covid-19. A finalidade é homenagear às vítimas dos efeitos da crise sanitária, que deixou mais de 700 mil mortos no país e promover uma reflexão sobre esse momento histórico. O evento será às 10h, no entorno do lago localizado ao lado da portaria principal do campus da Fundação Oswaldo Cruz, em Manguinhos.

A cerimônia marcará o início do projeto do Memorial Covid-19 Fiocruz – Ciência e Saúde, que será construído em uma área de aproximadamente 2,6 mil metros quadrados, adjacente ao conjunto da portaria da Avenida Brasil, principal ligação da região portuária com as zonas norte e oeste da cidade. A equipe paulista formada por Paulo José Tripoloni, Pablo Mora Paludo, Gabriel Costa Dantas e Fernanda Macedo Haddad foi a vencedora do concurso nacional que selecionou o projeto do memorial.  

O projeto apresenta um espaço de serenidade que inspira reflexão e transformação. Lembra ainda os momentos vividos durante a pandemia: as angústias, preocupações, isolamento, mudanças e a esperança de superação, promovendo um conceito de continuidade da vida.

De acordo com a Fiocruz, a iniciativa cria uma praça protegida na área mais movimentada, a Avenida Brasil, e a entrada principal do campus sede da Fiocruz. A organização dos fluxos pelos acessos e percursos criados direciona o olhar para a natureza existente. As empenas brancas que envolvem o conjunto são como lenços que enxugam as lágrimas. A água que cai como lágrimas, flui em direção aos lagos, simbolizando a transformação e o renascimento. Ao percorrer o memorial, os visitantes são guiados à contemplação e incentivados a continuar por meio da interação lúdica com os espaços naturais. 

Agência Brasil

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