De 24 de setembro à 11 de outubro, a Associação Cultural Trapiá vai estar em 08 comunidades quilombolas do Rio Grande do Norte, através da Trapiá Cia Teatral, com apresentação gratuita do espetáculo “As Pelejas de Baltazar”.
Este espetáculo, com bonecos de João Redondo, que é Patrimônio Imaterial do Brasil, tem como personagem principal “Baltazar”, um boneco negro, que traduz a importância da cultura negra no teatro de mamulengos. Na peça há também três personagens negros(as) importantes na narrativa: o Mestre dos Negros do Rosário, a Mestra da Jurema Sagrada e a Guardiã da Tradição Popular. Também fazem parte ” Rosinha” e o “Capitão João Redondo”.
A primeira comunidade quilombola, que recebe As Pelejas de Baltazar neste projeto, é a Comunidade Jatobá, de Patu RN, às 17h do dia 24/09 e em seguida a Comunidade Sítio Arrojado/Sítio Engenho Novo, em Portalegre RN, com espetáculo dia 26/09, às 19h. A Comunidade Aroeira, em Pedro Avelino, RN, recebe a Trapiá Cia Teatral dia 27, às 19h. E em seguida, a Comunidade Sítio Grossos, de Bom Jesus RN, dia 28, às 19h.
Em outubro, terá a peça na Comunidade Macambira, de Lagoa Nova, RN, dia 08, às 19h. Na Comunidade Acauã, de Poço Branco, o espetáculo será dia 09 de outubro, às 19h. A Comunidade Capoeiras, de Macaíba RN, recebe a Trapiá Cia Teatral dia 10 de outubro, às 16h, e a Comunidade Sítio Moita Verde, de Parnamirim, será dia 11, às 15h.
Na peça, destaca-se também personagens do folclore brasileiro como Papa-Figo, Mula sem Cabeça, Nego D’Água e Lobisomem. A dança dos negros do Rosário e a valsa Royal Cinema pontuam tradições do Seridó, na fé, na dança e na música.
As comunidades quilombolas visitadas são parte das 35 comunidades, certificadas no RN, pela Fundação Palmares. A escolha das comunidades aconteceu considerando a antiguidade e a diversificação de municípios, mas é objetivo da Associação Cultural Trapiá, que este espetáculo chegue a todo este público.
O Projeto As Pelejas de Baltazar nas Comunidades Quilombolas do RN, é uma realização da Associação Cultural Trapiá e Trapiá Cia Teatral. O projeto é financiado pela Lei Câmara Cascudo, Governo do RN, Secretaria Estadual de Cultura e Fundação José Augusto, com patrocínio da Potigás, através do edital Natural Como Fazer o Bem.