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PELEJAS 01 BLOG

O espetáculo As Pelejas de Baltazar da Trapiá Cia Teatral visitou em setembro e outubro, 08 comunidades quilombolas certificadas no Rio Grande do Norte pela Fundação Palmares. No teatro de “João Redondo”, como é identificado o teatro de bonecos no RN, a história de amor de Baltazar e Rosinha, inclui também aspectos da cultura popular como lendas, danças e outras tradições.

Nas comunidades houve a troca de saberes com idosos e interação do público com Baltazar, Rosinha e os personagens. Os atores Alexandre Muniz e Emanuel Bonequeiro, dão vida aos bonecos e interagem com o público. Emanuel Bonequeiro que há 15 anos atua no teatro de João Redondo e há 17 anos faz bonecos, destacou o aprendizado e o acolhimento durante a visita do Projeto As Pelejas de Baltazar nas comunidades quilombolas.

” De acordo com pesquisadores, o João Redondo nasceu no quilombo, então, é fantástico saber que as histórias se repetem, as pessoas se envolvem. Pra mim, que sou calungueiro e gosto da cultura popular, foi um despertar de emoções. Fiquei muito feliz e também impactado com depoimentos, como uma moça dizendo na comunidade, que um sorriso não tem preço. Não tenho palavras pra descrever a tamanha satisfação e a generosidade que recebemos. Já estou torcendo para que esse projeto se repita e a gente chegue a todas as comunidades quilombolas do RN, com este trabalho de cultura popular, que é de muita sabedoria dos mais idosos e de muita alegria para as crianças” destacou Emanuel Bonequeiro.

As comunidades quilombolas visitadas são parte das 35 comunidades, certificadas no RN, pela Fundação Palmares. Pelo projeto da Trapiá Cia Teatral o teatro de bonecos visitou as comunidades quilombolas de Jatobá , em Patu; Arrojado, em Portalegre; Aroeira, em Pedro Avelino; Grossos, em Bom Jesus; Macambira, de Lagoa Nova; Acauã, em Poço Branco; Capoeiras, em Macaíba e Sítio Moita Verde, em Parnamirim.

O Projeto As Pelejas de Baltazar nas Comunidades Quilombolas do RN, é uma realização da Associação Cultural Trapiá e Trapiá Cia Teatral. O projeto é financiado pela Lei Câmara Cascudo, Governo do RN, Secretaria Estadual de Cultura e Fundação José Augusto, com patrocínio da Potigás, através do edital Natural Como Fazer o Bem.

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