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O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) participou nesta quinta-feira (31) de uma operação nacional de combate a uma organização criminosa suspeita de produzir e comercializar conteúdo de exploração sexual infantil, incluindo estupro de vulnerável. A operação Lobo Mau foi coordenada pelo MP de São Paulo, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de São José do Rio Preto. O MPRN cumpriu um mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça paulista na cidade de Mossoró.

Trata-se de uma força tarefa criada entre as instituições e que contou com o apoio da Agência de Investigação Interna (Homeland Security Investigations – HSI) e da Embaixada dos Estados Unidos, com foco no combate à exploração sexual infantil na internet.

Com o avanço das investigações foi possível descobrir a existência de um número muito expressivo de criminosos que, dissimulando o fato de serem adultos, entram em contato com as crianças e adolescentes, por meio de variados tipos de plataformas digitais, para induzi-las a produzir conteúdo de nudez, e até mesmo de sexo, com a finalidade de consumir o material produzido e depois distribui-lo em grupos fechados de troca de mensagens.

Além do Rio Grande do Norte, a operação Lobo Mau cumpriu outros 91 mandados de busca e apreensão em outros 19 Estados e ainda no Distrito Federal. Ao todo, foram cumpridos 39 mandados de busca e apreensão em São Paulo e ainda nos seguintes Estados: Acre (1), Bahia (4), Espírito Santo (1), Goiás (2), Maranhão (1), Minas Gerais (13), Mato Grosso do Sul (2), Mato Grosso (2), Pará (1), Paraíba (1), Pernambuco (3), Piauí (2), Paraná (2), Rio de Janeiro (10), Rondônia (3), Roraima (1), Rio Grande do Sul (1) e Sergipe (1). Um mandado também foi cumprido no DF.

As investigações da operação Lobo Mau apontam que o grupo utiliza aplicativos de mensagens para compartilhar fotos e vídeos de pornografia infantil. Em Mossoró, o MPRN apreendeu um aparelho de telefonia celular. O material apreendido será analisado com o objetivo é coletar provas para confirmar a autoria dos crimes e desmantelar a rede de exploração sexual infantil.

*Com informações do MPSP

MPRN

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