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O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) aumentou a pressão sobre o governo Lula (PT) e voltou a invadir terras pela primeira vez desde o “Abril Vermelho”, período que marca o aniversário do massacre de Eldorado dos Carajás, quando 19 sem-terras foram assassinados em 1996. Apenas nesta semana, o movimento articulou ações em três estados — Rio Grande do Sul, Pará e Mato Grosso do Sul.

De acordo com informações do jornal O Globo, o MST invadiu duas fazendas nos últimos sete dias em Pedras Altas, no território gaúcho, uma área não minerária em Canãa dos Carajás, no interior do Pará, fechou a Estrada de Ferro Carajás em Parauapebas (PA) e protestou nas sedes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Porto Alegre e Campo Grande.

Os protestos tem como intuito intensificar a pressão sobre o governo federal, motivados pela insatisfação com a lentidão nas políticas de reforma agrária, que são vistas como inadequadas para o tempo em que Lula está novamente no poder. De acordo com líderes dos movimentos, apesar dos anúncios do Palácio do Planalto, as necessidades dos assentamentos continuam sem ser atendidas.

“Estamos no final do segundo ano de governo do presidente Lula e tem muita morosidade. Tivemos anúncios importantes, mas efetivamente nada começou a andar. O passivo que tínhamos no início de janeiro aumentou por conta da demanda. Estamos pressionando para ter resposta do governo” diz a integrante da direção nacional do MST, Ceres Hadich.

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Os sem-terra exigem uma reunião com Lula ainda em dezembro, sendo que a última ocorreu em agosto, com a promessa de um novo encontro em até vinte dias.

Desde então, o MST tem buscado mediações com o Incra e o Ministério do Desenvolvimento Agrário, mas considera essas conversas insatisfatórias. A crise se intensificou a ponto de o movimento exigir a demissão do ministro Paulo Teixeira, alegando que a pasta não tem dado a devida prioridade à reforma agrária e que o ministro não possui conhecimento suficiente sobre o campo para desenvolver estratégias adequadas.

As invasões realizadas nesta semana fazem parte da ação “Natal com Terra”, coordenada pelas direções estaduais, e outras invasões devem ocorrer nos próximos dias para pressionar o Palácio do Planalto.

Por sua vez, o governo justifica as dificuldades em atender às demandas de forma mais rápida devido a limitações orçamentárias. Um dos argumentos é que o programa de reforma agrária foi completamente paralisado durante o governo Michel Temer, e, por isso, os sem-terra precisam compreender a atual conjuntura.

Em resposta, Teixeira tem buscado alternativas, como a utilização de imóveis rurais penhorados por dívidas judiciais da União ou de autarquias públicas para o programa de reforma agrária. No entanto, o ritmo das ações não tem sido tão acelerado quanto o MST deseja.

Neste cenário, os sem-terra exigem uma reunião com Lula ainda em dezembro, sendo que a última ocorreu em agosto, com a promessa de um novo encontro em até vinte dias.

Desde então, o MST tem buscado mediações com o Incra e o Ministério do Desenvolvimento Agrário, mas considera essas conversas insatisfatórias. A crise se intensificou a ponto de o movimento exigir a demissão do ministro Paulo Teixeira, alegando que a pasta não tem dado a devida prioridade à reforma agrária e que o ministro não possui conhecimento suficiente sobre o campo para desenvolver estratégias adequadas.

As invasões realizadas nesta semana fazem parte da ação “Natal com Terra”, coordenada pelas direções estaduais, e outras invasões devem ocorrer nos próximos dias para pressionar o Palácio do Planalto.

Por sua vez, o governo justifica as dificuldades em atender às demandas de forma mais rápida devido a limitações orçamentárias. Um dos argumentos é que o programa de reforma agrária foi completamente paralisado durante o governo Michel Temer, e, por isso, os sem-terra precisam compreender a atual conjuntura.

Em resposta, Teixeira tem buscado alternativas, como a utilização de imóveis rurais penhorados por dívidas judiciais da União ou de autarquias públicas para o programa de reforma agrária. No entanto, o ritmo das ações não tem sido tão acelerado quanto o MST deseja.

Com informações do jornal O Globo.

AgoraRN

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