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ENGORDA EXPLICA BLOG

As chuvas que caíram em Natal, principalmente na madrugada desta segunda-feira (13), provocaram um alagamento em um trecho da Praia de Ponta Negra que já passou pelo processo de engorda. A lagoa na praia chamou a atenção de quem passava pelo local. De acordo com o secretário de Meio Ambiente e Urbanismo de Natal, Thiago Mesquita, o problema foi causado por uma falha na conexão entre dois pontos da drenagem.

“Foi uma intercorrência simples, fácil de se resolver. Encontramos essa dificuldade entre o ponto 8 e o ponto 9 de drenagem, que estará sendo resolvida nas próximas semanas. O problema foi que o ponto 9, que absorve a maior quantidade de carga hidráulica, que vem da Roberto Freire, estava com alguma dificuldade, alguma conexão com o ponto 8 que não tem a mesma capacidade, por isso extravasou”, explicou.

Mesquita acrescentou que uma equipe vai trabalhar na solução do problema, enquanto os serviços de drenagem e de engorda vão continuar normalmente até o Morro do Careca. Segundo ele, a previsão é que tudo seja resolvido e concluído até o dia 31 de janeiro.

“Vamos continuar com a drenagem de Ponta Negra, até o Morro do Careca. O serviço de drenagem está sendo feito concomitantemente à engorda. Ele estava sempre à frente do aterro hidráulico. O que aconteceu foi um problema de execução, não da falta dela, de uma conexão de um ponto que recebe uma carga hidráulica maior, que fica em frente ao Manary, com o ponto 8, que não tem a mesma capacidade de receber a carga hidráulica. Com essa primeira chuva, houve esse extravasamento”, pontuou.

De acordo com o secretário, o alagamento deve continuar acontecendo até que a situação seja finalizada. “Enquanto não for resolvido esse problema, que requer uma avaliação e está sendo feita, para entender se vai ter que desmanchar boa parte do sistema de drenagem ou apenas uma pequena parte para a gente entender melhor o tamanho”, esclareceu.

Thiago Mesquita destacou ainda que o trecho que ficou inundado não precisará ser refeito, o que não compromete o andamento do serviço. “Ao contrário de outras épocas, que a água da chuva arrastava a areia, isso não aconteceu, exatamente por causa do sistema de drenagem. O que houve foi apenas um acúmulo de uma lagoa. Muito ruim, por sinal, acaba prejudicando bastante. Mas não houve o arrasto do material, não perdemos nada em termos de materiais”, frisou.

Por fim, o responsável pela gestão de Meio Ambiente e Urbanismo da capital potiguar disse que o trecho não está impróprio para os banhistas, mas que será isolado para a obra na drenagem. “É água de chuva, não fica impróprio para banho. Mas nós iremos isolar o trecho porque teremos equipamentos pesados trabalhando de forma específica para resolver esse problema das conexões entre os trechos”, encerrou.

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