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Promotor de Justiça Geraldo Rufino de Araújo Júnior
Promotor de Justiça Geraldo Rufino de Araújo Júnior

O processo da morte de Gecinalda Dantas (Naldinha), que foi assassinada no dia 10 de agosto de 2023, dentro de sua casa, localizada no Bairro Paulo VI, zona oeste de Caicó (RN), segue aguardando decisão que pode mandar o réu Matheus Dantas, filho da vítima, apontado como principal suspeito do crime, a julgamento popular.

O processo já teve todas as fases da instrução concluídas. O que teria atrasado ainda mais, foi o fato do advogado Rômulo Fernandes, que defende Matheus, ter solicitado que uma determinada pessoa, que segundo ele poderia confirmar que seu cliente não cometeu o crime, prestasse depoimento. O suposto assassino apontado pelo advogado, já é falecido.

O pedido formulado no processo, já teve parecer negativo do Ministério Público.

Uma fonte da reportagem do Blog Sidney Silva, comentou que o promotor de Justiça do caso, Geraldo Rufino de Araújo Júnior, disse não ter cabimento a tal versão, que foi classificada como fantasiosa. “O processo é permeado de provas técnicas e robustas levantadas pela Polícia Civil, pelos peritos do ITEP, que colocam o filho de Naldinha como autor do crime. Então, não faz sentido a defesa querer apresentar um fato fantasioso como esse. Nós ansiamos que o mais rápido possível, o juiz decida por mandar o réu ao Júri Popular.”, teria dito o promotor Geraldo Rufino.

Sobre o caso

A Polícia Civil, quando concluiu o inquérito com mais de 400 páginas, indiciou Matheus Dantas, como responsável pelo homicídio qualificado por motivo torpe e meio cruel, além de femicídio.

A motivação para o crime, segundo contou o delegado na época, foi dinheiro. O jovem estava desviando dinheiro da mãe. Ele tinha acesso a conta bancária dela. Foi mencionado cerca de 31 mil reais, mas, o valor pode ser bem maior.

Para justificar os gastos que tinha com amigos, por exemplo, Mateus dizia que trabalhava com a mãe vendendo redes em São Bento (PB) e que faturava, por mês, 6 mil reais. Aos familiares, dizia que era funcionário pelo programa Jovem Aprendiz no Banco Santander. “Ele tentava justificar o dinheiro que tinha contando mentiras.”, disse o delegado André Oliveira, na época.

O delegado disse ainda que o laudo do ITEP não contou a quantidade de golpes que Gecinalda sofreu pois foram muitos ferimentos provocados por objeto perfuro-cortante (faca) além de dois troféus que tinha na casa, sendo um de acrílico e outro de madeira.

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