Anunciado publicamente em 7 de julho para uma vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça participa do governo desde o início do mandato Jair Bolsonaro, em janeiro de 2019.
Mendonça terá se submeter a uma sabatina no Senado. Em seguida, a indicação será votada no plenário. Se aprovado, ele substituirá o ministro Marco Aurélio Mello, decano (mais antigo ministro) do tribunal, que se aposentou em 12 de julho. A indicação de Mendonça para a Corte foi oficializada no dia seguinte à aposentadoria, com publicação no “Diário Oficial da União”.
Pós-graduado em direito pela Universidade de Brasília (UnB) e pastor na Igreja Presbiteriana Esperança, em Brasília, ele foi Advogado-Geral da União de janeiro de 2019 a abril de 2020, quando foi nomeado ministro da Justiça. Em março de 2021, voltou a chefiar a AGU.
Ele é doutor em estado de direito e governança global e mestre em estratégias anticorrupção e políticas de integridade pela Universidade de Salamanca, na Espanha. Mendonça também já ganhou o Prêmio Innovare, que reconhece boas práticas do poder Judiciário.
O ministro, que como titular da AGU participou das sessões do Supremo Tribunal Federal (STF) e manifestou as posições da União em processos na Corte, tem interlocução com ministros do tribunal. Ele tinha sido escolhido para o cargo na AGU ainda na transição para o governo de Bolsonaro, logo após a eleição, em novembro de 2018.
G1