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A turma de alunos do Bloco C1 Noturno do Centro de Educação de Jovens e Adultos – Senador Guerra, de Caicó (RN), participou na noite desta terça-feira (28), de aula ao ar livre com as professoras Edkalb Mariz (História) e Maria Antônia Freitas (Biologia), como tema: “Um Olhar Pedagógico sobre Caicó”.

“O objetivo foi dar início a uma caminhada didática por pontos que representam a memória e a história de determinados contextos políticos, econômicos, culturais e sociais de Caicó”, disse a professora Edkalba Mariz.

O primeiro ponto foi a própria Escola Senador Guerra, que teve sua inauguração no dia 25 de setembro de 1925, quando era governador do estado, o caicoense Dr. José Augusto e Prefeito de Caicó, o Cel. Joel Damasceno.

Na aula, as professoras lembraram que antes de se localizar fisicamente onde atualmente é, a Escola Senador Guerra, funcionou temporariamente na sede da Intendência Municipal (Antiga Prefeitura), com uma classe masculina e uma feminina. Isso ocorreu a partir do dia 25 de março de 1909. Somente na gestão municipal do Major Camboim, entre os anos de 1920 a 1923, é que aconteceu o lançamento da pedra fundamental da sede própria.

Em dezembro de 1976, o Grupo Escolar foi transformado em Escola Estadual Senador Guerra com o ensino de 1o Grau. Na década de 90, passou a Centro de Ensino Supletivo, precisamente no dia 26 de junho de 1994, permanecendo, até o presente momento, com essa função educativa, com a mudança de nomenclatura para Educação de Jovens e Adultos.

Ao longo do tempo, ocorreram modificações nas instalações físicas do Grupo Escolar Senador Guerra para adequá-las às suas novas funções. Entretanto, tais modificações não chegaram a alterar a parte estrutural do prédio, sendo suas linhas arquitetônicas preservadas.

O atual diretor da Escola, Ednaldo Henrique de Medeiros, participou da aula contando que há alguns anos,  a administração pública municipal, teve intenção que se apossar do Senador Guerra, alegando que instalaria ali, um museu ou coisa do gênero, mas, a ideia não prosperou por causa da mobilização da comunidade escolar.

O prefeito da época alegava que podia requisitar a posse o prédio, por causa do terreno que era do Município. A questão foi resolvida e nos dias atuais, o terreno pertence ao Governo do Estado.

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