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Pesquisa foi realizada entre 25 e 27 de fevereiro / Foto: José Aldenir - Agora RN
Pesquisa foi realizada entre 25 e 27 de fevereiro / Foto: José Aldenir - Agora RN

Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira 28 mostra que 50% dos eleitores brasileiros dizem que seria justo prender o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), enquanto 39% consideram a medida injusta.

Avaliação semelhante é feita sobre a decisão que tornou o político inelegível: 51% afirmam que a Justiça Eleitoral acertou, ante 40% que tratam como um erro.

A pesquisa foi realizada entre 25 e 27 de fevereiro, ou seja, desde o domingo (25) em que foi realizado um ato de apoio a Bolsonaro na Avenida Paulista, em São Paulo, até os dois dias seguintes.

O levantamento também verificou que 53% dos brasileiros estavam sabendo da manifestação, mas 47%, não.

A percepção de que seria justa uma eventual prisão de Bolsonaro, que é investigado pela Polícia Federal por envolvimento em uma suposta trama golpista dentro de seu governo em 2022, predomina entre os que ganham até 2 salários mínimos (54% a 33%), mas registra empate técnico nas demais faixas de renda: 49% a 42% no grupo que recebe de 2 a 5 salários mínimos, e 47% a 45% entre os que têm mais de 5 salários mínimos como rendimento mensal.

Evangélicos veem injustiça

Nos recortes por religião, entre os evangélicos predomina a visão de injustiça em uma eventual prisão, com 56% a 36%.

A proporção se inverte entre os católicos (55% dizem ser justa, 34%, injusta), entre os que professam outra fé (62% a 29%) e os que dizem não ter religião (58% a 27%).

Nas duas regiões mais populosas do país (Sudeste e Nordeste), predomina a percepção de que seria justa a prisão do ex-presidente, enquanto no Sul ocorre o oposto, e as regiões Centro-Oeste e Norte somadas registram empate técnico.

Foram ouvidas 2 mil pessoas de 16 anos ou mais, entre os dias 25 e 27 de fevereiro, em entrevistas face a face.

A margem de erro estimada é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, e o intervalo de confiança é de 95%.

Com informações da CNN Brasil

AgoraRN

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