Confirmada a derrota do Partido Conservador nas eleições dessa quinta-feira no Reino Unido, o primeiro-ministro Rishi Sunak anunciou hoje (5) que vai apresentar a demissão ao rei Carlos III. Deixará também o cargo de líder conservador, mas só sairá quando for encontrado um sucessor.
Sunak voltou a pedir desculpas ao país após a catastrófica derrota eleitoral e afirmou que ouviu a “raiva e decepção” dos eleitores e seu desejo de mudança.
“Ao país, gostaria de dizer, antes de mais nada, que lamento muito”, declarou à porta da Downing Street. “Eu dei tudo de mim nesse trabalho, mas enviaram um sinal claro de que o governo do Reino Unido tem de mudar. E é o único julgamento que importa”.
Ao deixar a residência oficial, Rishi Sunak anunciou também que deixará a liderança do Partido Conservador quando houver um sucessor pronto para assumir o cargo.
Cerca de 46 milhões de eleitores britânicos foram às urnas nesta quinta-feira (4) para escolher o parlamento do país para os próximos cinco anos. De acordo com sondagens de boca de urna, o Partido Trabalhista deverá eleger 410 deputados, confirmando as expectativas. O Partido Conservador, que está no poder há 14 anos, deve eleger 131 deputados, perdendo 241 lugares no parlamento.
Em terceiro lugar, a agremiação Liberais Democratas deverá ficar com 61 lugares, e o Partido Nacionalista Escocês com 10. Para ter a maioria, o partido deve ter 326 cadeiras dos 650 assentos do parlamento.
No Reino Unido, os eleitores escolhem os parlamentares representando cada um dos distritos do país. Para indicar o primeiro-ministro, um partido precisa alcançar a maioria dos assentos na Câmara dos Comuns, a casa legislativa de maior atuação no Reino Unido, equivalente à Câmara dos Deputados no Brasil. O líder do partido com maioria no parlamento é convidado pelo rei a formar o novo governo e se torna primeiro-ministro.
As urnas fecharam às 22h, no horário local (18h em Brasília) e o resultado oficial deve ser divulgado na manhã desta sexta-feira (5).
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) pediu nesta quinta-feira (4) às autoridades argentinas que respeitem a liberdade de protesto da população, após relatos de que policiais usaram força excessiva contra manifestantes pacíficos e jornalistas.
A declaração da CIDH foi feita após os protestos em 12 de junho do lado de fora do Congresso argentino, em oposição a um projeto de reformas econômicas do presidente Javier Milei.
“Estamos preocupados com o uso desproporcional da força pública contra jornalistas e indivíduos que participam de protestos pacíficos na Argentina, bem como com atos de violência perpetrados por cidadãos privados durante esses protestos”, disse a CIDH.
Imagens da agência de notícias Reuters mostraram um carro em chamas durante o protesto, com manifestantes dispersos jogando pedras e garrafas. A polícia supostamente respondeu com armas não letais, incluindo irritantes químicos, cassetetes, balas de borracha e canhões de água, disse a CIDH.
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) pediu nesta quinta-feira (4) às autoridades argentinas que respeitem a liberdade de protesto da população, após relatos de que policiais usaram força excessiva contra manifestantes pacíficos e jornalistas.
A declaração da CIDH foi feita após os protestos em 12 de junho do lado de fora do Congresso argentino, em oposição a um projeto de reformas econômicas do presidente Javier Milei.
“Estamos preocupados com o uso desproporcional da força pública contra jornalistas e indivíduos que participam de protestos pacíficos na Argentina, bem como com atos de violência perpetrados por cidadãos privados durante esses protestos”, disse a CIDH.
Imagens da agência de notícias Reuters mostraram um carro em chamas durante o protesto, com manifestantes dispersos jogando pedras e garrafas. A polícia supostamente respondeu com armas não letais, incluindo irritantes químicos, cassetetes, balas de borracha e canhões de água, disse a CIDH.
O novo robô humanoide apresentado pela West Japan Railway foi projetado para fazer manutenção de linhas férreas, especialmente para trabalhar em altura, cortar ramos ou pintar armações metálicas. Tem alcance vertical de 12 metros e pode usar vários acessórios para transportar objetos até 40 quilos.
O equipamento parece saído de um filme de desenhos animados da série Transformers, dos anos 80, mas é real, atual e está a serviço das estradas de ferro japonesas.
Depois de dois anos de testes, a empresa West Japan Railway (JR West) apresentou o robô montado em um caminhão, que vai operar na área de manutenção e inspeção das linhas, a partir deste mês de julho.
Ele é controlado remotamente por um técnico no solo, que usa óculos com ligação às câmaras instaladas na “cabeça” do robô, no lugar dos olhos, semelhante aos do Wall-E (filme da Disney/PIXAR). Quando o trabalhador vira a cabeça, o robô faz o mesmo. Também há som captado pelo aparelho que chega ao operador, para ter maior proximidade do trabalho a ser executado.
Israel está estudando a resposta do Hamas à proposta que incluiria um acordo para a soltura de reféns e cessar-fogo em Gaza, segundo um comunicado da agência de espionagem israelense, Mossad.
“Os mediadores do acordo de reféns deram à equipe de negociação a resposta do Hamas ao esboço do acordo de reféns. Israel está examinando a resposta e responderá aos mediadores”, disse comunicado publicado pelo gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em nome da Mossad.
O comunicado não deu mais detalhes.
Uma fonte do Hamas, o grupo militante islâmico que governa Gaza, disse que tinha “trocado algumas ideias com os irmãos mediadores” com o objetivo de parar a guerra, mas não deu mais detalhes.
Autoridades do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano), em sua última reunião, reconheceram que a economia dos Estados Unidos parece estar desacelerando e que “as pressões sobre os preços estão diminuindo”, mas ainda aconselharam uma abordagem de “esperar para ver” antes de se comprometerem com cortes na taxa básica de juros, de acordo com a ata da reunião de dois dias realizada em 11 e 12 de junho.
O documento, que foi divulgado nesta quarta-feira (3), destacou em particular uma leitura fraca de maio no índice de preços ao consumidor norte-americano, como um entre “vários desdobramentos nos mercados de produtos e de trabalho” que apoiam a visão de que a inflação está em declínio.
Ainda assim, “eles não esperam que seja apropriado reduzir a taxa básica até que surjam informações adicionais que lhes deem mais confiança de que a inflação está se movendo de forma sustentável em direção” à meta de 2%.
Agência Brasil
A próxima reunião de cúpula do Mercosul, marcada para segunda-feira (8) em Assunção, terá como destaque o anúncio do ingresso pleno da Bolívia no bloco comercial, após a aprovação pelos parlamentos do países-membros, inclusive o boliviano.
A avaliação é da secretária para a América Latina e Caribe do Itamaraty, Gisela Padovan. Nesta quarta-feira (3), a embaixadora apresentou os destaques dados pelos governo para a próxima reunião entre presidentes do bloco e salientou a expectativa de que o Senado boliviano aprove, ainda nesta tarde, a entrada do país no Mercosul. Esta seria a última etapa para que o anúncio de ingresso pleno seja feito na cúpula.
Com a entrada da Bolívia, o Mercosul passaria então a ter seis membros efetivos, ainda que um deles, a Venezuela, esteja suspenso do bloco por tempo indeterminado. “Esperamos dar boas-vindas à Bolívia”, disse Gisela, que considera ser este “o grande tema da cúpula”.
A partir do ingresso pleno, a Bolívia terá quatro anos para implementar todas as condicionantes que devem ser cumpridas por um país-membro do Mercosul, ligados às trocas comerciais, mas também a outros temas, como a manutenção da democracia.
O alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos pediu nesta quarta-feira (3) vigilância diante dos ganhos políticos da extrema-direita na Europa, citando narrativas que desumanizam os imigrantes e os solicitantes de asilo.
“Precisamos estar muito atentos porque a história nos diz, em particular na Europa, que a difamação do outro, a injúria do outro, é um prenúncio do que está por vir”, disse Volker Turk a repórteres em entrevista em Genebra. “É um alarme que precisamos tocar.”
Os partidos de extrema-direita obtiveram ganhos no Parlamento Europeu no mês passado. A França está realizando um segundo turno eleitoral neste fim de semana em que os oponentes do partido Reunião Nacional, de extrema-direita e anti-imigração, estão tentando impedi-lo de chegar ao poder.
Como austríaco, cujo país se tornou um foco de antissemitismo na década de 1930 e participou do Holocausto após sua anexação pela Alemanha nazista em 1938, Turk citou anteriormente o desejo de evitar futuras atrocidades como parte de sua inspiração para concorrer ao cargo mais importante de direitos da ONU.
Três mortos, quatro desaparecidos e 8 mil casas afetadas é o balanço provisório dos efeitos das chuvas associadas ao furacão Beryl, que atingiram nessa terça-feira (2) várias regiões da Venezuela.
“Infelizmente, está confirmada a morte de três pessoas, dois homens e uma mulher, e quatro pessoas estão desaparecidas, dois homens e duas mulheres”, anunciou o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, na televisão estatal.
“Há 8 mil casas afetadas, com diferentes níveis de danos, e 400 casas com perda total”, disse ele.
Maduro afirmou que a vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, sofreu um acidente na localidade de Cumanacoa, no estado de Sucre, no leste do país.
A cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, foi alvo novamente, na madrugada desta quarta-feira (3), de bombardeios israelenses, no momento em que milhares de palestinos fogem em busca de abrigo após ordem de evacuação das autoridades.
Nos últimos dias, tanques de Israel entraram em vários distritos no centro de Rafah e avançaram para oeste e norte da cidade. Nos ataques noturnos morreram pelo menos 12 pessoas, segundo as autoridades de saúde locais.
Depois de ter anunciado, há mais de uma semana, que o fim da fase “intensa” da guerra está próximo, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reafirmou nessa terça-feira que a guerra só terminará quando os seus objetivos forem alcançados, incluindo a “destruição do Hamas e libertação de todos os reféns” raptados em 7 de outubro.
Trata-se de “longa campanha”, afirmou o chefe do Estado-Maior, Herzi Halevi.
Pelo menos 116 pessoas morreram em uma reunião religiosa hindu no norte da Índia, o maior número em mais de 10 anos num país onde os movimentos de multidões matam regularmente fiéis e peregrinos, informaram as autoridades.
Um densa multidão reuniu-se na cidade de Hathras, 140 quilômetros a sudeste de Nova Delhi, para ouvir um pregador popular, mas uma forte tempestade de areia provocou pânico entre os fiéis quando abandonavam o local.
“O número de mortos é 116 e pelo menos mais 18 pessoas” ficaram feridas, atualizou um comissário da cidade de Aligarh, no Estado de Utar Pradesh, horas depois de um primeiro balanço indicar pelo menos 27 mortos.
“Os participantes estavam deixando o local quando uma tempestade de areia lhes tirou a visão, provocando confusão e o trágico episódio. Estamos concentrados no socorro e na assistência médica às vítimas”, explicou o comissário à AFP.
Criada em 1945, com o objetivo de “romper com a hegemonia informativa” que agências de notícias internacionais como a United Press (UPI) e a Associated Press (AP) exerciam na Argentina, a Télam foi oficialmente transformada em uma agência de publicidade estatal nesta segunda-feira (1). Mesmo dia em que a morte do principal impulsionador de sua criação, o ex-presidente Juan Domingo Perón, completou 50 anos.
A coincidência não passou despercebida pela imprensa argentina e por críticos da medida. Incluindo críticos no Brasil, como a presidenta da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Samira de Castro, para quem o decreto governamental que transforma a Agência de Notícias Télam na nova Agência de Publicidade do Estado (APE) é “mais um capítulo de ataque à comunicação pública” no país vizinho. Trabalhadores da empresa fizeram uma série de atos de protesto nos últimos meses (foto).
“Precisamos compreender que os instrumentos de comunicação pública são um auxílio à participação política dos cidadãos, oferecendo a eles acesso às informações de interesse público que, normalmente, vão além da cobertura da mídia empresarial privada”, comentou Samira, em entrevista à Agência Brasil, agência pública de notícias vinculada à Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
“Estamos falando de uma experiência de décadas e que tem colaborado para que o povo argentino tenha acesso a mais informações”, acrescentou a presidenta da Fenaj, destacando que, até o início da tarde desta terça-feira (2), a entidade não tinha um posicionamento institucional e que suas manifestações são de caráter pessoal – ainda que, ao longo dos últimos meses, a Fenaj tenha divulgado várias notas criticando o “desmonte da comunicação pública na Argentina”.
Criada em 1945, com o objetivo de “romper com a hegemonia informativa” que agências de notícias internacionais como a United Press (UPI) e a Associated Press (AP) exerciam na Argentina, a Télam foi oficialmente transformada em uma agência de publicidade estatal nesta segunda-feira (1). Mesmo dia em que a morte do principal impulsionador de sua criação, o ex-presidente Juan Domingo Perón, completou 50 anos.
A coincidência não passou despercebida pela imprensa argentina e por críticos da medida. Incluindo críticos no Brasil, como a presidenta da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Samira de Castro, para quem o decreto governamental que transforma a Agência de Notícias Télam na nova Agência de Publicidade do Estado (APE) é “mais um capítulo de ataque à comunicação pública” no país vizinho. Trabalhadores da empresa fizeram uma série de atos de protesto nos últimos meses (foto).
“Precisamos compreender que os instrumentos de comunicação pública são um auxílio à participação política dos cidadãos, oferecendo a eles acesso às informações de interesse público que, normalmente, vão além da cobertura da mídia empresarial privada”, comentou Samira, em entrevista à Agência Brasil, agência pública de notícias vinculada à Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
“Estamos falando de uma experiência de décadas e que tem colaborado para que o povo argentino tenha acesso a mais informações”, acrescentou a presidenta da Fenaj, destacando que, até o início da tarde desta terça-feira (2), a entidade não tinha um posicionamento institucional e que suas manifestações são de caráter pessoal – ainda que, ao longo dos últimos meses, a Fenaj tenha divulgado várias notas criticando o “desmonte da comunicação pública na Argentina”.
Pelo menos 19 pessoas, algumas delas de nacionalidade guatemalteca, foram encontradas mortas a tiros em uma região do sul do México que se tornou um foco crescente de violência devido à disputa entre grupos criminosos pelo tráfico de drogas e de imigrantes.
Os corpos foram encontrados por policiais e soldados no reboque de um caminhão de carga usado para construção no município de La Concordia, no Estado de Chiapas, informou a promotoria local em um comunicado divulgado na noite de segunda-feira (1º) nas mídias sociais.
“Foi um confronto lamentável (…) na área de fronteira com a Guatemala, há dois grupos que estão em conflito. Isso vem ocorrendo há algum tempo”, disse o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, aos repórteres nesta terça-feira (2). “Qual é a razão para isso? Tráfico de drogas e também tráfico de imigrantes.”
A promotoria de Chiapas disse que recebeu uma denúncia no domingo e enviou pessoal ao local, onde os corpos foram encontrados. Ainda não foram identificados 13 corpos. Todas as vítimas eram homens.
O furacão Beryl, que ganhou força e se tornou tempestade de categoria 5, está indicando uma temporada de furacões “muito perigosa”, disse a Organização Meteorológica Mundial (OMM) nesta terça-feira (2).
Beryl passou por Granada e São Vicente e Granadinas, deixando muitas residências sem energia, e deve atingir a Jamaica nesta quarta-feira e as Ilhas Cayman no final de semana.
“É o furacão de categoria 5 mais precoce já registrado na Bacia do Atlântico, Caribe e América Central”, disse a porta-voz da OMM Clare Nullis aos repórteres em Genebra.
“Isso estabelece um precedente para o que tememos ser uma temporada de furacões muito, muito ativa e perigosa, que terá impacto em toda a bacia.”
Decreto publicado nessa segunda-feira (1º) no Diário Oficial da Argentina converte a agência de notícias pública Télam em uma agência de publicidade e propaganda estatal. A publicação é assinada pelo presidente argentino Javier Milei.
De acordo com o texto, a nova agência estatal de publicidade ficará responsável “pelo desenvolvimento, pela produção, pela comercialização e pela distribuição de material publicitário nacional e/ou internacional, tanto na Argentina como no exterior”.
A publicação oficializa o encerramento da Télam, anunciado pelo governo argentino em março. À época, Milei argumentou que a agência de notícias pública vinha sendo utilizada “como meio de propaganda kirchnerista”, ao fazer referência ao principal movimento de oposição na Argentina, associado aos ex-presidentes Néstor e Cristina Kirchner.
Em fevereiro, Milei interveio em todos os meios públicos da Argentina, trocando diretorias por gestores diretamente nomeados pelo governo. A medida foi interpretada como um primeiro passo para a privatização ou a extinção dos meios públicos argentinos, já que essa foi uma das promessas de campanha do presidente ultraliberal.
Oponentes do partido francês Reunião Nacional (RN) intensificaram sua tentativa de impedir o partido de extrema-direita de chegar ao poder, nesta terça-feira (2), quando mais candidatos disseram que não participarão do segundo turno das eleições do fim de semana para evitar a divisão do voto anti-RN.
Mais de 180 candidatos confirmaram que não participarão do segundo turno no domingo (7) para o Parlamento da França, com 577 assentos, de acordo com estimativas da mídia local. Outros têm até 18h (13h de Brasília) para fazer sua escolha.
O partido de Marine Le Pen saiu bem à frente no primeiro turno da votação, no último domingo (30), depois que a aposta do presidente Emmanuel Macron em uma eleição antecipada saiu pela culatra, deixando seu campo de centro em um modesto terceiro lugar, atrás de uma aliança de esquerda formada às pressas.
Mas, mesmo antes das manobras das últimas 24 horas para criar uma “frente republicana” a fim de bloquear o partido eurocético e anti-imigração, estava longe de ser claro que o RN poderia conquistar os 289 assentos necessários para a maioria.
Forças israelenses bombardearam várias áreas do sul da Faixa de Gaza nesta terça-feira (2) e milhares de palestinos fugiram de suas casas. A ação pode ser parte do final das operações militares intensivas de Israel em nove meses de guerra.
Oito palestinos foram mortos e dezenas ficaram feridos, segundo autoridades de saúde. Os militares israelenses disseram que dois soldados foram mortos em combate um dia antes.
Os líderes de Israel afirmaram que estão encerrando a fase de intensos combates contra o Hamas, grupo islâmico que governa Gaza desde 2007, e que logo passarão a realizar operações mais direcionadas.
Mais tarde, 17 palestinos foram mortos em bombardeios de tanques israelenses em uma rua do bairro densamente povoado de Zeitoun, na Cidade de Gaza, no norte da Faixa, segundo médicos. Imagens em mídias sociais palestinas – que a Reuters não conseguiu verificar imediatamente – mostraram a cena em um mercado local, com pães espalhados em um chão manchado de sangue.
O presidente norte-americano, Joe Biden, considerou que a decisão do Supremo Tribunal sobre Donald Trump abre “precedente perigoso” ao determinar que qualquer chefe de Estado pode sentir-se livre para ignorar a lei sem enfrentar consequências.
“Agora, o povo americano deve fazer o que o Supremo Tribunal deveria ter feito. O povo americano deve fazer um julgamento sobre o comportamento de Donald Trump”, disse Joe Biden, em declarações na Casa Branca, numa tentativa de mobilizar os eleitores para as eleições de novembro.
Nessa segunda-feira, o Supremo Tribunal dos Estados Unidos concedeu imunidade parcial ao ex-presidente no caso do ataque ao Capitólio, determinando que os atos “oficiais” como chefe de Estado estão protegidos, mas não os “não oficiais”.
Por seis votos contra três, os dos seis juízes conservadores contra os três progressistas, o Tribunal considerou que “o presidente não goza de qualquer imunidade pelos atos não oficiais”, mas “tem direito a pelo menos uma presunção de imunidade pelos atos oficiais”.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou o reinício, nesta quarta-feira (3), do processo de diálogo com os Estados Unidos (EUA)
“Recebi uma proposta, por dois meses contínuos, do governo dos Estados Unidos para restabelecer as conversações e o diálogo direto. Depois de pensar nisso durante dois meses aceitei. Na próxima quarta-feira, as conversações serão reiniciadas”, disse Maduro, nessa segunda-feira, seu programa semanal de televisão.
Ele afirmou que esta nova rodada de negociações será para os Estados Unidos “cumprirem acordos assinados no Catar e restabelecerem os termos do diálogo com respeito, sem manipulação”.
“Além disso, devem ser diálogos públicos, sem especulações, não vamos nos esconder”, acrescentou.
Pelo menos 20 pessoas morreram durante ataque a um batalhão da polícia do Haiti por homens armados na cidade de Gressier, disseram as autoridades haitianas.
O país é palco, há vários meses, de violências entre gangues, o que provocou grave crise humanitária e levou a comunidade internacional a enviar uma missão de segurança liderada pelo Quênia.
O número de mortos foi confirmado pelo presidente da Câmara de Gressier, Jean Vladimir Bertrand, que disse que a situação continua tensa, apesar de o ataque ter ocorrido no domingo (30), informou o jornal Gazette Haiti.
Esta onda de violência provocou cerca de 600 mil deslocados internos no país, mais de metade crianças, de acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
Mais de 100 vítimas e familiares das vítimas do ataque do Hamas em Israel em 7 de outubro entraram com um processo contra o Irã, a Síria e a Coreia do Norte nesta segunda-feira (1º), acusando os países de fornecer apoio ao Hamas e exigindo pelo menos 4 bilhões de dólares em indenizações.
O processo aberto em um tribunal federal em Washington D.C. pela Liga Anti-Difamação (ADL) é o maior caso contra países estrangeiros relacionado ao ataque e o primeiro com o apoio de uma organização judaica, disse a ADL, em um comunicado à imprensa.
A ação acusa os três países de fornecer apoio financeiro, militar e tático ao Hamas. O governo dos EUA designou o Irã, a Síria e a Coreia do Norte como patrocinadores estatais de terrorismo.
Mais de 1.200 pessoas foram mortas no ataque e outras 250 foram levadas como reféns, segundo contagens israelenses. Os autores do processo incluem cidadãos norte-americanos feridos em 7 de outubro, além de familiares e patrimônios de vítimas que foram mortas no ataque.
O Vaticano proibiu os trabalhadores da Basílica de São Pedro de terem tatuagens visíveis ou piercings no corpo para manter o “decoro”.
O novo regulamento, publicado no fim de semana, aplica-se aos cerca de 170 funcionários leigos da Fabbrica di San Pietro, o departamento responsável pela basílica.
O padre Enzo Fortunato, chefe de comunicações da basílica, disse à Reuters nesta segunda-feira que o regulamento codifica as normas que “estavam em vigor no passado em uma forma diferente”.
No entanto, ele negou relatos da imprensa italiana que indicavam que os leigos em relacionamentos sem casamento também seriam proibidos de trabalhar na Fabbrica di San Pietro, descartando como “fofoca”.
Cerca de 66,71% dos pouco mais de 49,33 milhões de eleitores aptos a votar participaram, neste domingo (30), do primeiro turno das eleições legislativas na França. Conforme os resultados que o Ministério do Interior divulgou, o índice de comparecimento foi um dos maiores das últimas décadas, evidenciando o grande interesse da população no pleito, cujo segundo turno está agendado para o próximo domingo (7).
A taxa de participação espontânea (na França, o voto não é obrigatório) registrada ontem é a maior para o primeiro turno de uma eleição legislativa francesa desde 1997, quando 67,9% dos eleitores foram às urnas para escolher os 577 deputados que compõem a Assembleia Nacional – equivalente à Câmara dos Deputados brasileira. No primeiro turno das últimas eleições legislativas, em 2022, mais da metade (52,5%) dos eleitores se abstiveram de votar.
Os 577 deputados, mais 348 senadores, integram o Parlamento francês, responsável por criar ou alterar as leis nacionais e controlar as ações do governo federal. O mandato de um deputado tem duração de cinco anos, mas pode ser interrompido pela dissolução da Assembleia Nacional, conforme aconteceu este ano. No início de junho, o presidente Emmanuel Macron dissolveu a Assembleia Nacional e anunciou a antecipação da eleição que estava prevista para 2027, quando também termina o mandato de Macron.
O presidente francês anunciou a medida após eleitores de 21 países da União Europeia, incluindo a França, votarem para a formação do Parlamento Europeu. A iniciativa foi motivada pelo avanço dos candidatos do partido de extrema-direita Reagrupamento Nacional (RN), de Marine Le Pen e do jovem Jordan Bardella, de 28 anos. Na ocasião, Macron disse que os resultados das eleições europeias foram “um desastre” para seu governo e que ele não poderia ignorar.
O Supremo Tribunal dos Estados Unidos concedeu nesta segunda-feira (1º) imunidade parcial ao ex-presidente Donald Trump no caso do ataque ao Capitólio, determinando que seus atos “oficiais” como chefe de Estado estão protegidos, mas não os “não oficiais”.
Por seis votos contra três – os dos seis juízes conservadores contra os três progressistas, o Tribunal considerou que “o presidente não goza de qualquer imunidade pelos seus atos não oficiais”, mas que “tem direito a pelo menos uma presunção de imunidade pelos atos oficiais”.
Donald Trump, em campanha para regressar à Casa Branca, saudou imediatamente a decisão, que qualificou de “grande vitória” para a democracia.
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O furacão Beryl atravessou o Oceano Atlântico em direção às Ilhas Windward, no Caribe, como tempestade “extremamente perigosa” nesta segunda-feira (1º), ameaçando devastar comunidades com enchentes, tempestades e ventos fortes que ameaçam a vida, segundo as autoridades.
Os moradores fecharam lojas, estocaram alimentos e abasteceram seus carros com gasolina à medida que a tempestade se aproximava. O primeiro-ministro de São Vicente e Granadinas, Ralph Gonsalves, disse que estava prevendo um desastre natural que poderia continuar por dias.
O início da temporada de furacões no Atlântico este ano é excepcionalmente feroz – foi a tempestade de categoria 4 mais precoce já registrada, de acordo com dados do Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC) nesse domingo.
O Beryl enfraqueceu no início do dia de hoje para a categoria 3 e depois aumentou novamente para 4 em uma escala de cinco pontos, com ventos máximos sustentados superiores a 193 quilômetros por hora, com algumas rajadas mais altas, cerca de 180 km a sudeste de Barbados, informou o NHC.
Após o primeiro turno das eleições legislativas antecipadas, em que o Rassemblement National saiu vencedor, milhares de pessoas reuniram-se em várias cidades francesas para se manifestarem contra a vitória da extrema-direita. Na Praça da República, em Paris, estiveram presentes mais de 8 mil pessoas para apoiar a Nova Frente Popular (NFP), a coligação de esquerda que ficou em segundo lugar.
Nesse domingo 30) à noite, milhares de franceses insatisfeitos e receosos com a primeira projeção dos resultados das pesquisas de boca das urnas saíram às ruas para protestar contra a possibilidade de o líder da extrema-direita, Jordan Bardella, vir a ser o primeiro-ministro francês já no próximo domingo. Os manifestantes levavam cartazes com a frase “não deixemos a França aos fascistas”.
Apesar de não ter conseguido a maioria absoluta, o Rassemblement National, de Marine Le Pen, obteve cerca de 34% dos votos e poderá tornar-se a maior força política no Parlamento francês.
Em segundo lugar ficou a aliança de esquerda Nova Frente Popular, com cerca de 29% dos votos, distante da aliança de centro-direita Ensemble, do presidente Macron, que obteve entre 20,5% e 23%, de acordo com as últimas pesquisas.
O partido de extrema direita Reagrupamento Nacional (RN), de Marine Le Pen, venceu o primeiro turno das eleições parlamentares da França neste domingo (30), mostraram as pesquisas de boca de urna, mas o resultado final dependerá de dias de negociações antes do segundo turno na próxima semana.
O RN foi visto obtendo cerca de 34% dos votos, de acordo com as pesquisas de boca de urna da Ipsos, Ifop, OpinionWay e Elabe.
Isso deixa o partido à frente dos rivais de esquerda e centro, incluindo a aliança Juntos do presidente Emmanuel Macron, cujo bloco foi visto obtendo entre 20,5% e 23%. A Nova Frente Popular, uma coalizão de esquerda montada às pressas, foi projetada para ganhar cerca de 29% dos votos, mostraram as pesquisas de boca de urna.
As pesquisas de boca de urna estavam alinhadas com as pesquisas de opinião antes da eleição, mas forneceram pouca clareza sobre se, uma vez concluído o segundo turno no próximo domingo, o RN anti-imigração e eurocético será capaz de formar um governo para “coabitar” com o pró-União Europeia (UE) Macron.
A polícia turca deteve pelo menos 15 manifestantes em Istambul neste domingo (30) por participarem de uma manifestação proibida do Orgulho LGBT, depois de revistar as ruas e chegar ao local após os participantes terem se dispersado, disse uma testemunha à Reuters. A polícia não quis comentar.
O Gabinete do Governador de Istambul disse no início do domingo que a Parada do Orgulho não seria permitida. A polícia turca bloqueou o centro de Istambul para impedir a realização da marcha, fechando as estações de metrô e bloqueando o tráfego nas ruas principais.
O Partido AK, de raízes islâmicas, do presidente Tayyip Erdogan, endureceu sua retórica contra a comunidade LGBT na última década e proibiu as paradas do orgulho desde 2015, alegando “razões de segurança”.
O Gabinete do Governador de Istambul classificou as organizações que convocaram a Parada do Orgulho como ilegais.