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Nesta sexta-feira (27), a Irmandade de Nossa Senhora do Rosário celebra 251 anos de sua criação. Para comemorar a data será celebrada uma missa no Santuário do Rosário, a partir das 19 horas.

Em entrevista ao radialista Paulo Júnior, o presidente da Irmandade do Rosário, Pedro Chambaril, enfatizou o legado de tradição e fé da entidade ao longos de 251 anos de existência.

“Essa data é muito importante para a Irmandade e para a sociedade religiosa de Caicó e do Seridó”, disse Pedro Chambaril.

Ele destaca que a perspectiva para 2025 é boa, onde a Irmandade pretende fazer projetos para angariar recursos para investimentos e continuar mantendo viva a tradição e a cultura dos Negros do Rosário.

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Nesta sexta-feira (27), a Irmandade de Nossa Senhora do Rosário celebra 251 anos de sua criação. Para comemorar a data será celebrada uma missa em ação de graças no Santuário do Rosário, a partir das 19 horas. 

A Irmandade dos Negros do Rosário no interior do Rio Grande do Norte teve seu estatuto oficializado pelo Rei de Portugal, D. José I, em 1771. Mas, de acordo com relatos históricos, o documento com o Selo Real só chegou ao país dois anos depois, em 27 de dezembro de 1773, data em que ocorreram os festejos com o tríduo encerrando em 1º de janeiro de 1774, na Igreja de Sant’Ana, em Caicó, local onde inicialmente era realizada a festa com a imagem da santa. Posteriormente, o evento passou a ser realizado na Igreja do Rosário e no mês de outubro.

No catolicismo, a Irmandade do Rosário é muito antiga, diz o jornalista João Bosco de Araújo. “Vem desde a Idade Média, no século XIII. No Brasil, chegou com os colonizadores portugueses, mas com o propósito de ser absorvida pelos escravos que misturaram crenças da sua terra africana ao culto dos senhores de engenhos, com ênfase à devoção – principalmente aos santos negros como São Benedito, Santa Efigênia, Santo Onofre e, também, à Nossa Senhora do Rosário, a mais venerada entre os negros brasileiros. Há registros de que alguns grupos de escravos, ao chegarem no Brasil, já cultuavam essa tradição”, explica.

No Seridó, ainda de acordo com o jornalista, “essa relação de cumplicidade entre o escravo negro e o senhor branco teve suas peculiaridades com o trabalho na criação do gado e na agricultura. 
Na região, as primeiras irmandades surgiram nas comunidades de Samanaú, Rio do Peixe, Riacho de Fora e Sabugi, e posteriormente foram criados grupos polarizados em Jardim do Seridó, Parelhas, Acari, Currais Novos, Jardim de Piranhas, além de irmandades que existem no vizinho estado da Paraíba”.

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