A diretora da Escola Estadual Professor Francisco Barbosa, em São José de Mipibu, Maria dos Prazeres da Silva, e não Maria Pereira, está enfrentando ameaças de alunos e pais após implementar a lei que proíbe o uso de celulares nas salas de aula. Essa medida visa melhorar o foco e a concentração dos alunos, além de proteger o ambiente escolar, segundo o Ministério da Educação.
Em vídeo publicado nas rede sociais, ela disse que recebeu ameaças pessoalmente e pela internet, tanto de alunos quanto de parentes deles. Maria dos Prazeres da Silva registrou um boletim de ocorrência na delegacia do município e o caso está sendo investigado pela Polícia Civil.
A proibição do uso de celulares nas escolas é um tema debatido em todo o país. Alguns argumentam que isso pode ajudar a reduzir distrações e melhorar o desempenho acadêmico, enquanto outros defendem que a tecnologia pode ser uma ferramenta útil no processo de aprendizado.
O projeto de lei que regulamenta a utilização de aparelhos eletrônicos portáteis, incluindo celulares, por estudantes nos estabelecimentos de ensino público e privado da educação básica foi sancionado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 13 de janeiro. A medida visa salvaguardar a saúde mental, física e psíquica de crianças e adolescentes, promovendo um ambiente escolar mais saudável e equilibrado.
A professora Mara Rúbia Pereira dos Santos, disse nesta quarta-feira (25), em entrevista ao Programa 90 Minutos, na Rádio Seridó FM, que a Escola Estadual Calpúrnia Caldas de Amorim – EECCAM, está com sua estrutura física comprometida e que não existem condições para as aulas continuem. Ela ainda falou que vai participar da audiência pública que acontece nesta quinta-feira (26), promovida pelo Ministério Público e, lá, vai denunciar a situação da escola. A audiência foi pensando justamente para ouvir os anseios da comunidade.
Ela relatou que a direção da escola recebeu recentemente da Defesa Civil de Caicó, um laudo atestando que a caixa de água da referida unidade escolar, que fica localizada entre o prédio da direção e o primeiro bloco de salas de aula, está condenado. Existe o risco iminente de queda do equipamento e pode provocar uma tragédia, foi o que ela disse.
A professora ainda relatou que a rede elétrica da escola está danificada há anos. O muro que circunda a EECCAM, parte dele já caiu. As selas de aula não tem climatização. Existem poucos ventiladores instalados e mesmo assim, por causa do teto ser de zinco, esquenta muito, entre outros problemas.
No mês de setembro deste ano, os alunos fizeram um protesto no dia 7. Eles levaram para a avenida, a cobrança pelas melhorias. Alguns dias depois, foi anunciado pela 10ª Direc que seria iniciada uma reforma no prédio, porém, até agora, 25 de outubro, nada aconteceu.
Uma professora que presenciou o ataque à creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau (SC), na última quarta-feira (5) e ajudou a resgatar os alunos sofreu um infarto no dia seguinte à ocorrência.
De acordo com nota da creche, a professora, identificada apenas como Alaide, foi atendida com “quadro compatível de síndrome coronariana aguda”. Ela realizou exames e foi constatado infarto agudo do miocárdio.
A professora foi submetida a um cateterismo e um eletrocardiograma, que descartaram a existência de doença arterial e que não mostrou sequelas.
Em nota, a creche Cantinho do Bom Pastor disse que a causa do infarto foi “provavelmente decorrente da descarga adrenérgica devido ao trauma emocional de ter presenciado a tragédia”. A creche ainda disse que a professora está bem, medicada e já recebeu alta.