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Candidata à vacina contra chikungunya é segura e eficaz com apenas uma dose; imunizante é testado no Brasil

Assim-como-dengue-e-zika-o-chikungunya-tambem-e-transmitido-pelo-mosquito-Aedes-aegypti-Foto-Sean-Werle-INaturalist

A candidata à vacina contra chikungunya produzida pela farmacêutica francesa Valneva produziu resposta imune em 99% dos participantes do primeiro ensaio clínico de fase 3. Os resultados foram publicados na Revista Lancet nesta segunda-feira (12), uma das mais conceituadas na área de ciência e saúde.

Assim como dengue e zika, o chikungunya também é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti – (Foto: Sean Werle INaturalist)

Esse é o único imunizante contra a doença que está em estágio avançado de desenvolvimento e, em breve, poderá ser o primeiro a ser aprovado pelas agências reguladoras internacionais.

💉 Chamada de VLA1553, a vacina foi testada em 4.115 adultos saudáveis em 43 localidades dos Estados Unidos: 3.082 participantes receberam uma dose do imunizante, através de uma injeção no braço, e 1.033 receberam placebo.

Todos os participantes foram incluídos na análise de segurança, mas a resposta imune só foi testada em um subgrupo de 362 participantes – 266 receberam a vacina e 96, placebo.

  • Uma única dose da VLA1553 foi considerada segura, bem tolerada e provocou uma resposta imune em 99% dos participantes.
  • Os níveis de anticorpos diminuíram 28 dias depois da aplicação da dose, mas a proteção contra a doença persistiu em mais de 96% dos voluntários após seis meses de vacinação.
  • A maioria dos eventos adversos foram considerados moderados ou leves, como dor de cabeça, fadiga e dor muscular.

Apesar dos resultados animadores, os pesquisadores ponderaram que esse ensaio clínico não foi realizado em regiões onde a chikungunya é endêmica, como na África, Ásia e Américas. Isso significa que ainda não há como saber se a vacina é segura e eficaz na população que habita essas regiões e que pode ter uma imunidade pré-existente contra a doença.

Mas os cientistas esperam ter essa resposta em breve, pois já há estudos em andamento em áreas onde a chikungunya está mais presente, como é o caso do Brasil.

Leia a notícia completa do g1

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