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Douglas Alves, co fundador da RD Investimentos - Foto: divulgação

Em um amplo conjunto de salas no 19º andar no bairro do Tirol, em Natal, que ostenta a prestigiosa logomarca da XP Investimentos, a maior corretora do país, pode-se dizer que mora uma alma potiguar, porém, pernambucana de nascimento e paulista de ofício.

É onde opera a RD Investimentos, iniciais dos nomes de Rafael Pívaro e Douglas Alves, fundadores da empresa em 2017, hoje com mais de 2 mil clientes ativos e custodiando uma impressionante carteira de investimentos calculada em R$ 1,3 bilhão a partir de três praças: São Paulo, Rio de Janeiro e Natal.

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XP Investimentos está localizada no bairro Tirol, em Natal – Foto: divulgação

Mais tarde, Bruno Carlin, que atendia cliente Private do Santander, juntou-se ao grupo de fundadores.

Diferentemente de seus concorrentes de porte nacional, o D da RD Investimentos, Douglas, escolheu Natal para viver e criar raízes. Poderia ter sido em qualquer lugar no próspero interior de São Paulo ou em São José dos Campos, mais perto da capital, onde ele quase ficou, não fosse a mudança de planos para Natal.

E pensar que quando a RD Investimentos começou a operar, em 2017, o volume custodiado já fosse inacreditavelmente alto para um início da empresa fora da tutela uma grande instituição financeira: R$ 100 milhões – valor hoje mais que decuplicado sob o comando de Rafael e Douglas, gestores de uma assessoria de investimentos com 30 associados, todos com larga experiência no mercado financeiro.

Em 2019, já com a operação consolidada em São Paulo e atendendo clientes relevantes no RN, Douglas já vinha a Natal a cada três meses quando um desses clientes o apresentou à Larissa Leite, então gerente do Banco Safra, com mais de 20 anos de experiência no segmento de alta renda na região.

Vamos rever essa história do ponto de vista de Douglas Alves, o recifense que fincou raízes em Natal.

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Douglas Alves, co fundador da RD Investimentos – Foto: divulgação

Na sala de ações regionalizadas do Santander, em São Paulo, entre fins de 2015 e o ano de 2016, ele chegou a comandar 17 escritórios com dois operadores de Bolsa cada, cobrindo de Ribeirão Preto até o Mato Grosso do Sul.

Nessa época, Douglas também mantinha três operações no Nordeste – em João Pessoa, Salvador e Fortaleza. Enquanto isso, seu futuro sócio cuidava de São Paulo, capital, que abrigava sozinha mais de 40 escritórios. “Descobri essa vocação em 2006, numa época  em que as ações da Vale dobraram num período que durou até 2008. Quando eu vi os rendimentos das ações em valores pequenos que minha mãe obteve, fiz as contas de quanto eu ganhava trabalhando em outro segmento e, aos 23 anos, resolvi mudar tudo”, lembra Douglas.

Começou então a estudar tudo relacionado a Bolsa de Valores com profundidade até que, e em outubro de 2008, no auge da crise imobiliária americana, ingressou na Finacap, tradicional gestora de investimentos em Recife, de onde pediu demissão pouco depois para se pós graduar na FGV em São Paulo, indo parar na mesa de operações da Coinvalores, de onde um ano depois pulou para a corretora do Banco Santander.

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Douglas Alves chegou a comandar 17 escritórios com dois operadores de Bolsa cada, cobrindo de Ribeirão Preto até o Mato Grosso do Sul – Foto: divulgação

Aí não parou mais de subir: em 2014, da mesa da corretora do Santander, foi alçado à área comercial e gestão de pessoas em 2015 do banco, quando assumiu as operações nos 25 escritórios da corretora no interior de São Paulo e no Nordeste.

“Foi nesse momento que eu conheci meus principais clientes de Natal”, acrescenta.

Em 2017, acompanhando a evolução do mercado financeiro no Brasil, os dois amigos viram que o futuro estava na assessoria independente de investimentos e decidiram largar suas carreiras para encarar um novo desafio: fundar seu próprio escritório de investimentos credenciado à XP Corretora.

Embora seja hoje um gestor, Douglas não nega sua alma de um operador de Bolsa de Valores. No final, as raízes nordestinas, o casamento com uma paulista com origem nordestina e a busca por mais qualidade de vida pesaram para que ele escolhesse Natal para fincar raízes. Douglas explica que todos os assessores de investimento são obrigados a fazer uma prova submetida pela Ancord – Associação Nacional de Corretoras -, certificadora dos profissionais perante a CVM – Comissão de Valores Mobiliários.

Uma vez aprovados eles podem atuar como assessores, investindo em vários produtos como renda fixa, fundos de investimentos, investimentos internacionais e, o mais importante, sendo a única assessoria de investimento como uma mesa de operações de Bolsa de Valores com operadores em Natal.

“Na prática – ele diz -, demos liberdade a profissionais da área financeira para atuarem de forma autônoma. Desde que me entendo nessa profissão já havia muitos corretores autônomos, mas a instituição que realmente enobreceu a profissão foi a XP que possibilitou a profissionais desse segmento a atuar de forma independente no melhor interesse de seus clientes”, diz

AgoraRN

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