A Petrobras informou que bateu recorde trimestral de produção operada de óleo e gás no terceiro trimestre deste ano, com a marca de 3,98 milhões de barris de óleo equivalente (boe), 7,8% acima do segundo trimestre. Além disso, alcançou recorde mensal de produção operada em setembro, com o volume de 4,1 milhões de barris de óleo equivalente (boe), 6,8% superior ao registrado em agosto.
Esse resultado se deve principalmente ao crescimento da produção (ramp-up, no jargão técnico) das plataformas Almirante Barroso, que opera no campo de Búzios, e P-71, no campo de Itapu – ambas no pré-sal da Bacia de Santos – e das unidades Anna Nery e Anita Garibaldi, nos campos de Marlim e Voador – que operam na Bacia de Campos.
Outro fator relevante foi o menor número de paradas para manutenção das plataformas no período. O recorde de produção operada mensal foi acompanhado também pelo recorde mensal da produção operada do pré-sal em setembro, quando a Petrobras atingiu a marca de 3,43 milhões de boe naquela camada.
Produção acumulada de 27 bilhões de boe
A Petrobras alcançou também a produção acumulada de mais de 27 bilhões de barris de óleo equivalente (boe) no terceiro trimestre. Desse total, dois terços foram atingidos apenas nos últimos 20 anos, graças ao avanço expressivo do desenvolvimento dos campos em águas ultraprofundas da companhia.
“No ano em que a Petrobras completa 70 anos, temos muitos motivos para celebrar. Batemos recordes trimestral e mensal de produção operada e nossos resultados comprovam a alta produtividade do pré-sal, esse gigante que coleciona resultados excepcionais. Além disso, desde dezembro do ano passado, já colocamos em operação quatro novas plataformas de produção”, disse o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.
Com a entrada em produção do FPSO Sepetiba, no campo de Mero, prevista até o final do ano, a empresa terá instalado cinco plataformas no período de 12 meses – um verdadeiro marco. Os cinco projetos irão agregar 630 mil barris à capacidade de produção de óleo da empresa.
Mais da metade dos FPSOs do mundo nos próximos anos
“Nossa produção começou em 1953 com tímidos 3 mil barris por dia e hoje produzimos diariamente mais de mil vezes esse volume. E vamos continuar contribuindo para o crescimento do país. A Petrobras será responsável pela implantação de metade do número de FPSOs no mundo nos próximos anos, sempre focando no compromisso com a segurança, diversidade e sustentabilidade”, concluiu Prates.
A companhia informa que está revisando sua projeção de produção de óleo e gás, que será divulgada no dia 09/11/2023, em conjunto com os resultados do terceiro trimestre da Petrobras.
AgoraRN