Nesta terça-feira (1), no Centro de Operações da Justiça Eleitoral (COJE), ocorreu uma roda de conversa sobre a Auditoria das Urnas, tendo como público estudantes de direito da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Ao todo, quatro turmas do curso foram convidadas a participar do evento, ministrada pela presidente da Comissão de Auditoria das Urnas e juíza auxiliar da presidência, Dra. Ana Paula Nunes.
A roda de conversa abordou temas relevantes sobre o processo eleitoral, sobretudo sobre o teste de integridade de auditoria das urnas eletrônicas. “O momento com esses alunos é muito importante para eles conhecerem como é o funcionamento das auditorias, que é um evento muito importante para a Justiça Eleitoral, que mostra a transparência e a confiabilidade das urnas eletrônicas”, disse a presidente da comissão.
Os alunos fazem parte do Grupo de Pesquisa em Direito Eleitoral da UFRN, coordenado pelo professor Daniel Monteiro. “Com a pesquisa in loco, realizamos o entendimento e a análise de como funciona a integridade do sistema eletrônico de votação”, comentou o professor.
Os testes de integridade das urnas eletrônicas são auditorias realizadas por todos os Tribunais Regionais Eleitorais por amostragem e servem para demonstrar o correto funcionamento da captação e da apuração dos votos nas urnas. Essa auditoria ocorre no mesmo dia e hora da votação nas seções eleitorais e é feita com a participação de representantes de partidos políticos, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Ministério Público, demais entidades fiscalizadoras e de qualquer interessado, pois a cerimônia é realizada em local público e de amplo acesso a qualquer cidadão, em todos os estados e no Distrito Federal.
Para os estudantes, o momento foi de aprendizagem e serviu para que eles pudessem sanar dúvidas e adquirir novos conhecimentos. Tiago D’Ávila, estudante da turma de Direito Eleitoral, falou sobre a oportunidade de conhecer de perto o processo. “Vim aqui para me aprofundar e tirar dúvidas sobre a auditoria das urnas. Esses momentos são importantes porque às vezes esclarecem coisas que não estão acessíveis em cliques pela internet”, disse.
A Justiça Eleitoral compreende que a educação e a informação são ferramentas essenciais para o exercício da democracia e auxiliam na construção de profissionais qualificados para atender adequadamente os interesses dos cidadãos e do Estado brasileiro.