Categoria: Mundo

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Dia Mundial Humanitário
© Zacharias Abubeker/Médicos Sem Fronteiras
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A Organização das Nações Unidas (ONU) condenou nesta segunda-feira (19) a violência contra trabalhadores humanitários, 280 dos quais foram mortos em todo o mundo em 2023. O número recorde é influenciado pela guerra em Gaza e pode ser superado este ano.

“A normalização da violência contra os trabalhadores humanitários e o fato de ninguém ser responsabilizado é inaceitável, inadmissível e extremamente perigoso para as operações humanitárias em todo o mundo”, denunciou a chefe interina do Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), Joyce Msuya, em comunicado divulgado para marcar o Dia Mundial da Ajuda Humanitária.

“Com 280 trabalhadores humanitários mortos em 33 países no ano passado, 2023 foi o ano mais mortífero de que há registo para a comunidade humanitária internacional”. O aumento é de 137% em relação a 2022 (118 mortos), diz o OCHA em comunicado, com base nos números da Aid Worker Security Database (banco de dados de segurança do trabalhador humanitário).

De acordo com esses dados, em 2023 mais da metade (163) das mortes de trabalhadores humanitários ocorreu em Gaza, durante os primeiros três meses da guerra entre Israel e o movimento islâmico palestino Hamas, principalmente em ataques aéreos.

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File photo - One of the six reactor building are seen on the premises of the Zaporizhia Nuclear Power Station, the largest NPP in Europe and among the top 10 largest in the world, Enerhodar, Zaporizhzhia Region, southeastern Ukraine, July 9, 2019. There was growing concern on Monday that the ongoing war in Ukraine could lead to serious damage at Europe's largest nuclear power plant. Ukraine and Russia accuse each other of shelling the Zaporizhzhia Nuclear Power Station — a sprawling facility on Russian occupied ground that continues to function as the war rages around it. Russian emergency services released images of damage around the plant after both sides traded fresh accusations of shelling the compound. Photo by Dmytro Smolyenko/Ukrinform/ABACAPRESS.COMNo Use Russia.
© Reuters/Smoliyenko Dmytro/Ukrinform/ABAC/Proibida reprodução
File photo - One of the six reactor building are seen on the premises of the Zaporizhia Nuclear Power Station, the largest NPP in Europe and among the top 10 largest in the world, Enerhodar, Zaporizhzhia Region, southeastern Ukraine, July 9, 2019. There was growing concern on Monday that the ongoing war in Ukraine could lead to serious damage at Europe's largest nuclear power plant. Ukraine and Russia accuse each other of shelling the Zaporizhzhia Nuclear Power Station — a sprawling facility on Russian occupied ground that continues to function as the war rages around it. Russian emergency services released images of damage around the plant after both sides traded fresh accusations of shelling the compound. Photo by Dmytro Smolyenko/Ukrinform/ABACAPRESS.COMNo Use Russia.
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A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) alertou, nesta segunda-feira (19), para a deterioração da segurança da central nuclear ucraniana de Zaporizhia, sob ocupação russa desde 2022, após a explosão de um drone perto do complexo.

A central, a maior do gênero na Europa, não tem reatores em funcionamento desde 2022, quando a Rússia invadiu a Ucrânia, dando início a uma guerra que está no terceiro ano.

“As centrais nucleares são concebidas para resistir a falhas técnicas e humanas e a eventos externos, mesmo extremos, mas não são construídas para resistir a um ataque militar direto”, disse o diretor-geral da AIEA, o argentino Rafael Grossi.

Os inspetores da agência foram informados no sábado (17) da explosão de um drone perto dos tanques de pulverização de água de arrefecimento, a cerca de 100 metros da linha elétrica de Dniprovska, a única que ainda fornece energia à central.

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A man holds a flyer of the electoral ballot for the Presidential elections of July 28, in Caracas, Venezuela July 17, 2024. REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria
© Reuters/Leonardo Fernandez Viloria/Proibida reprodução
A man holds a flyer of the electoral ballot for the Presidential elections of July 28, in Caracas, Venezuela July 17, 2024. REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria
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O Tribunal Supremo de Justiça (STJ) da Venezuela informou, nessa quinta-feira (15), que iniciou a perícia de todo o material eleitoral entregue à Corte pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) e pelos partidos e candidatos da eleição presidencial do dia 28 de julho.

“Concluído este processo de perícia no prazo peremptório previamente estabelecido por esta Sala Eleitoral do STJ, verificados e certificados esses fatos objetivos, será proferida decisão definitiva sobre este recurso eleitoral contencioso”, informou a presidente do TSJ, Caryslia Rodríguez.

A Sala Eleitoral do Tribunal definiu, no dia 5 de agosto, um prazo de 15 dias para concluir a investigação sobre a eleição presidencial. Ou seja, até próxima terça-feira (20). Porém, ainda existe a possibilidade de o Tribunal prorrogar o prazo inicial. 

O resultado da eleição na Venezuela, que deu a reeleição a Nicolás Maduro, foi parar no Supremo depois que o presidente entrou com um recurso na Corte diante das denúncias de fraudes da oposição e de ataques cibernéticos contra o CNE. 

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Israel e Hamas acertam cessar-fogo (Mohammed Saber/EPA/Agência Lusa/Direitos Reservados)
© Mohammed Saber/EPA/Agência Lusa/Direitos Reservados
Israel e Hamas acertam cessar-fogo (Mohammed Saber/EPA/Agência Lusa/Direitos Reservados)
© Mohammed Saber/EPA/Agência Lusa/Direitos Reservados

As conversações sobre um acordo de cessar-fogo em Gaza foram interrompidas nesta sexta-feira (16) em Doha, no Catar. Os negociadores devem se reunir novamente na próxima semana em busca de um acordo para acabar com os combates entre Israel e o Hamas e libertar os reféns restantes.

Em declaração conjunta, os Estados Unidos, o Catar e Egito disseram que Washington havia apresentado nova proposta que se baseia em pontos considerados na semana passada, fechando as lacunas entre os lados de uma forma que poderia permitir a rápida implementação de um acordo.

Os mediadores disseram que continuarão a trabalhar na proposta nos próximos dias.

“O caminho agora está definido para esse resultado, salvando vidas, trazendo alívio para o povo de Gaza e diminuindo as tensões regionais”, afirmaram eles na declaração.

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Um homem de 18 anos e uma mulher de 19 com ligações à extrema-direita foram indiciados no Reino Unido por preparar atos terroristas, anunciou a polícia de Londres nesta sexta-feira (16).

Rex William Henry Clark e Sofija Vinogradova encontram-se em prisão preventiva e deverão comparecer hoje no tribunal de Westminster.

Na quinta-feira, ambos foram formalmente acusados de preparar atos terroristas. Sofija Vinogradova também é acusada de buscar “informações suscetíveis de serem úteis a uma pessoa que cometa ou prepare um ato de terrorismo”.

O caso está relacionado com “suspeitas de atividade terrorista de extrema-direita”, acrescentou a Polícia Metropolitana, a polícia londrina.

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Duzentos e vinte imigrantes foram resgatados na tarde dessa sexta-feira (4) no Mar Mediterrâneo pela corveta Barroso da Marinha do Brasil
© Divulgação/Ministério da Defesa
Duzentos e vinte imigrantes foram resgatados na tarde dessa sexta-feira (4) no Mar Mediterrâneo pela corveta Barroso da Marinha do Brasil
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As temperaturas no Mediterrâneo estão batendo recordes pelo segundo ano consecutivo, ameaçando a vida marinha, encorajando espécies invasoras e aumentando a intensidade potencial das chuvas numa região particularmente afetada pelos efeitos do aquecimento global.

Em 15 de agosto, a temperatura média diária na superfície do Mar Mediterrâneo atingiu valor sem precedentes de 28,9°C, batendo o recorde de 28,7°C registrado em 24 de julho de 2023, afirmou Justino Martinez, pesquisador do Instituto de Ciências Marinhas (ICM) de Barcelona e do instituto catalão Icatmar.

Essas leituras preliminares baseiam-se em dados de satélite do serviço marítimo do Observatório Europeu Copernicus, que remontam a 1982.

“A temperatura máxima de 15 de agosto foi atingida na costa egípcia, em El-Arish (31,9ºC)”, mas “esse valor deve ser visto com precaução”, antes de uma verificação humana mais aprofundada, disse Justino Martinez.

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Venezuelan President Nicolas Maduro speaks during a march amid the disputed presidential election, in Caracas, Venezuela August 3, 2024. Reuters/Maxwell Briceno/Reprodução proibida
© Reuters/Maxwell Briceno/Reprodução proibida
Venezuelan President Nicolas Maduro speaks during a march amid the disputed presidential election, in Caracas, Venezuela August 3, 2024. Reuters/Maxwell Briceno/Reprodução proibida
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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, reagiu à pressão internacional que líderes globais vêm fazendo sobre a eleição presidencial do país do último dia 28 de julho. Ele disse que as questões eleitorais internas da Venezuela serão resolvidas pelas instituições venezuelanas.

“A Venezuela tem soberania, é um país independente com uma Constituição, tem instituições e os conflitos que existem na Venezuela de qualquer tipo são resolvidos entre os venezuelanos, com as suas instituições, com a sua lei, com a sua Constituição”, informou o presidente em entrevista à emissora estatal VTV.

A repórter questionou Maduro sobre as posições dos presidentes brasileiro, colombiano, mexicano e dos Estados Unidos. Maduro respondeu que “não faz diplomacia de microfone” e que “cada presidente sabe, cada Estado, cada país sabe o que deve fazer com os seus assuntos internos”.

Nessa quinta-feira (15), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfatizou que não reconheceu ainda a vitória de Maduro. Segundo Lula, é necessária a divulgação dos dados detalhados por mesa de votação. O presidente colombiano, Gustavo Petro, tem manifestado a mesma posição.

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Cerca de 17 pessoas ficaram feridas na cidade de Salamiyah, no oeste da Síria, nesta sexta-feira (16), após um terremoto de magnitude 4,8, informou a agência de notícias estatal síria Sana.

O tremor, que foi sentido por moradores da Síria e do Líbano, ocorreu a uma profundidade de 10 km, informou o Centro Alemão de Pesquisa em Geociências.

No final de segunda-feira (12), um terremoto de magnitude 4,8 atingiu a cidade de Hama, no oeste da Síria, causando pânico e dezenas de feridos.

*É proibida a reprodução deste conteúdo.

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Palestina- 13/07/2024 Acampamento na área de Al-Mawasi em Khan Younis, Gaza, após ataque israelense Pelo menos 71 palestinos morrem, dizem autoridades de Gaza, em ataque de Israel contra chefe militar do Hamas
13/07/2024
REUTERS/Mohammed Salem
© REUTERS/Mohammed Salem/Proibida reprodução
Palestina- 13/07/2024 Acampamento na área de Al-Mawasi em Khan Younis, Gaza, após ataque israelense Pelo menos 71 palestinos morrem, dizem autoridades de Gaza, em ataque de Israel contra chefe militar do Hamas
13/07/2024
REUTERS/Mohammed Salem
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Os negociadores se reúnem novamente no Catar nesta sexta-feira (16), para buscar um acordo de cessar-fogo em Gaza que possa ajudar a evitar uma escalada regional, acabar com a guerra que matou dezenas de milhares de palestinos e libertar reféns israelenses mantidos pelo Hamas.

A mais recente rodada de negociações entre Israel e os mediadores começou ontem e deve ser retomada hoje após as orações do meio-dia. Os mediadores disseram que estão informando o grupo militante palestino Hamas, que não está participando diretamente das negociações, sobre os acontecimentos.

“Este é um trabalho vital. Os obstáculos restantes podem ser superados, e precisamos encerrar esse processo”, disse o porta-voz de segurança nacional dos Estados Unidos, John Kirby, aos repórteres na Casa Branca.

Até o momento, meses de conversações intermitentes não conseguiram superar as divisões fundamentais, com Israel dizendo que a paz só será possível se o Hamas for destruído, e o Hamas afirmando que só aceitará um cessar-fogo permanente, e não temporário.

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Tubos de teste positivos varíola dos macacos
© REUTERS/Dado Ruvic/Proibida reprodução
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou nesta quinta-feira (15) que um caso de infecção viral por mpox na Suécia está ligado a um surto na África, o primeiro sinal de sua disseminação fora do continente, um dia após a instituição ter declarado a doença uma emergência de saúde pública global.

Autoridades de saúde suecas disseram em uma coletiva de imprensa que a pessoa foi infectada na África com o tipo de mpox do clado Ib envolvido no recente surto. A pessoa está recebendo tratamento.

Autoridades dos Estados Unidos e do Canadá disseram que não identificaram nenhum caso até o momento.

Na quarta-feira, a OMS declarou o surto na África uma emergência de saúde pública global depois que os casos na República Democrática do Congo se espalharam para países vizinhos.

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Coronel-general Oleksandr Syrskyi na região de Kharkiv
 12/1/2024    REUTERS/Valentyn Ogirenko
© Reuters/Valentyn Ogirenko/Direitos reservados
Coronel-general Oleksandr Syrskyi na região de Kharkiv
 12/1/2024    REUTERS/Valentyn Ogirenko
© Reuters/Valentyn Ogirenko/Direitos reservados

O principal comandante da Ucrânia disse nesta quinta-feira (15) que Kiev estabeleceu um escritório de comando militar na parte ocupada da região russa de Kursk, por onde, segundo o coronel-general Oleksandr Syrskyi, as forças ucranianas ainda estavam avançando e haviam percorrido até 1,5 quilômetros nas últimas 24 horas.

O coronel Syrskyi relatou ao presidente Volodymyr Zelenskiy em um vídeo publicado pelo líder ucraniano que as forças de Kiev avançaram 35 quilômetros na região de Kursk desde o início de uma incursão na Rússia, na semana passada.

“Estamos avançando na região de Kursk. Foi criado um escritório de comando militar que deve garantir a ordem e também todas as necessidades da população local”, disse ele em uma declaração escrita em seu canal Telegram.

O avanço de Kiev em território russo na semana passada pegou Moscou de surpresa, tomando a iniciativa em relação às forças russas, que vêm obtendo ganhos pequenos, mas constantes, durante todo o ano no Leste do país.

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Brasília (DF), 14/08/2024 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa da sessão de abertura do fórum Um Projeto de Brasil, na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
© Marcelo Camargo/Agência Brasil
Brasília (DF), 14/08/2024 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa da sessão de abertura do fórum Um Projeto de Brasil, na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta quinta-feira (15), que ainda não reconhece o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, como vitorioso nas eleições realizadas no dia 28 de julho no país. “Ainda não. Ele [Maduro] sabe que está devendo uma explicação para a sociedade brasileira e para o mundo”, disse Lula ao ser questionado se reconhecia o resultado do pleito.

O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela declarou Maduro reeleito com 51,21% dos votos. O principal candidato opositor, Edmundo González Urrutia obteve 44,2% dos votos. A oposição e várias nações questionam a legitimidade da vitória e cobram transparência no processo, incluindo o Brasil, com a divulgação das atas de cada uma das mais de 30 mil seções eleitorais.

“As urnas na Venezuela, quando você vota em uma máquina eletrônica como aqui, tem um tíquete; aquele tíquete é colocado em uma urna. Então, você tem o voto eletrônico e você tem a urna. O que nós queremos é que o Conselho Nacional que cuidou nas eleições diga publicamente quem é que ganhou nas eleições, porque até agora ninguém disse quem ganhou”, disse Lula em entrevista à Rádio T, em Curitiba, no Paraná.

Atas eleitorais em posse dos partidos que apoiam o governo da Venezuela foram entregues ao Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) do país. A campanha do candidato Edmundo González também publicou na internet atas eleitorais que estão em posse dos partidos que o apoiam, que indicam uma vitória de González.

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Ministra das Relações Exteriores do México, Alicia Bárcena, em coltiva de imprensa em Mazatlán, México
08/04/2024
Presidência do México/via REUTERS
© REUTERS/Mexico Presidency
Ministra das Relações Exteriores do México, Alicia Bárcena, em coltiva de imprensa em Mazatlán, México
08/04/2024
Presidência do México/via REUTERS
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O governo do México informou ao governo dos Estados Unidos que vai aguardar a decisão do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela da perícia que a Corte máxima do país realiza sobre o resultado da eleição presidencial de 28 de julho

A chanceler do México, Alicia Bárcena, conversou, por telefone, sobre a eleição venezuelana com o secretário de Departamento de Estado dos EUA, Antony Blinken.

De acordo com informação do Ministério das Relações Exteriores do México publicada nesta quinta-feira (15), Alicia reforçou à liderança estadunidense a posição de “aguardar o resultado do processo perante o TSJ da Venezuela e de ter transparência sobre os resultados eleitorais por parte das autoridades competentes”.

Ainda segundo o governo mexicano, Blinken expressou apoio às posições do México, Brasil e Colômbia, que têm pedido que a Venezuela apresente os dados eleitorais detalhados por mesa de votação. Isso porque o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do país apenas apresentou os resultados totais, dando vitória para o presidente Nicolás Maduro, sem apresentar os dados por urna.

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Venezuela's President Nicolas Maduro speaks next to Elvis Amoroso, head of the National Electoral Council (CNE), as he holds the credential as winner of the country's presidential election, in Caracas, Venezuela July 29, 2024. REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria
© Reuters/Leonardo Fernandez Viloria/Proibida reprodução
Venezuela's President Nicolas Maduro speaks next to Elvis Amoroso, head of the National Electoral Council (CNE), as he holds the credential as winner of the country's presidential election, in Caracas, Venezuela July 29, 2024. REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria
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O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela rebateu, nessa quarta-feira (14), o informe preliminar de Especialistas Eleitorais das Nações Unidas (ONU) sobre a eleição do último dia 28 de julho. De acordo o Poder Eleitoral do país, o comunicado ligado à ONU é “ilegal”, “mentiroso” e cheio de “contradições”.

Em informe publicado nesta semana, especialistas da ONU afirmam que a eleição presidencial do país sul-americano não cumpriu as medidas básicas de transparência. O CNE destacou que tal informe é ilegal por violar o acordo firmando entre a organização e o Poder Eleitoral do país. 

“A publicação de um suposto informe não estava dentro das suas funções e demonstra a intencionalidade política perversa de dita publicação, composta de argumentos falaciosos e desfigurados”, diz o texto publicado pelo CNE em uma rede social e, posteriormente, deletado.

Em acordo firmado com o Poder Eleitoral venezuelano, o Painel de Especialistas Eleitorais da ONU se comprometeu a não emitir nenhum pronunciamento público. Além disso, o CNE lembrou que o próprio regulamento das Nações Unidas veda declarações públicas de Painéis de especialistas eleitorais. 

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Fotos memoriais de reféns sequestrados durante o ataque de 7 de outubro do Hamas a Israel em Tel Aviv, Israel
12/08/2024
REUTERS/Florion Goga
© Reuters/Florion Goga/proibida a reprodução
Fotos memoriais de reféns sequestrados durante o ataque de 7 de outubro do Hamas a Israel em Tel Aviv, Israel
12/08/2024
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Um guarda do Hamas que matou um refém israelense na segunda-feira (12) agiu “como vingança”, contrariando instruções do grupo, depois de receber a notícia de que seus dois filhos haviam sido mortos em um ataque israelense, disse porta-voz das Brigadas al-Qassam, Abu Ubaida, nesta quinta-feira (15).

O incidente não representa a ética do grupo, acrescentou.

“O soldado (do Hamas) designado como guarda agiu de maneira retaliatória contra as instruções depois de receber informações de que seus dois filhos foram martirizados em um dos massacres conduzidos pelo inimigo”, disse Ubaida no Telegram.

“O incidente não representa nossa ética e as instruções de nossa religião ao lidar com prisioneiros. Reforçaremos as instruções”, acrescentou.

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An eruption from Mount Etna lights up the sky during the night, seen from Fornazzo
© REUTERS/Antonio Parrinello/direitos reservados
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O vulcão Etna, na ilha italiana da Sicília, considerado o mais ativo na Europa, entrou novamente em erupção, obrigando o fechamento do aeroporto de Catânia nesta quinta-feira (15).

A atividade vulcânica começou a ser sentida ontem, tendo o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia indicado que a atividade evoluiu para a saída de lava, que cessou durante a madrugada de hoje, adiantou a Europa Press.

A coluna de fumaça e cinzas chegou a 9.500 quilômetros acima do nível do mar, de acordo com o instituto, que confirmou a queda de material piroclástico (matéria vulcânica solidificada) em várias localidades.

O aeroporto de Catânia foi obrigado a reduzir as atividades na quarta-feira e hoje confirmou que a pista está interditada devido à queda de cinzas, suspendendo voos até as 18h locais.

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Prédio de apartamentos atingido por destroços de míssil ucraniano, em Kursk, segundo autoridades locais
11/08/2024
Prefeito de Kursk via Telegram/Divulgação via REUTERS
© Reuters/Mayor of Kursk Igor Kutsak/Proibida reprodução
Prédio de apartamentos atingido por destroços de míssil ucraniano, em Kursk, segundo autoridades locais
11/08/2024
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A Rússia começou a retirar milhares de pessoas das suas regiões fronteiriças nesta quinta-feira (15), depois de a Ucrânia ter afirmado que avança mais profundamente no país, numa incursão relâmpago destinada a forçar Moscou a abrandar o avanço ao longo do resto da frente.

 O maior ataque estrangeiro a territórios soberanos russos desde a Segunda Guerra Mundial ocorreu em 6 de agosto, quando milhares de tropas ucranianas atravessaram a fronteira ocidental da Rússia, criando dificuldades para as altas patentes militares russas.

Apoiadas por drones, artilharia pesada e tanques, as unidades ucranianas têm, desde então, talhado uma parte da maior potência nuclear do mundo. As batalhas ocorrem ao longo de uma frente de cerca de 18 quilómetros dentro do território russo nesta quinta-feira.

O governador interino de Kursk, Alexei Smirnov, disse que o distrito de Glushkov, que tem população de 20 mil pessoas, está sendo evacuado. Até agora, pelo menos 200 mil pessoas foram retiradas das regiões fronteiriças, de acordo com dados russos.

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Brasília (DF), 14/08/2024 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa da sessão de abertura do fórum Um Projeto de Brasil, na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
© Marcelo Camargo/Agência Brasil
Brasília (DF), 14/08/2024 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa da sessão de abertura do fórum Um Projeto de Brasil, na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, conversaram nesta quarta-feira (14), por telefone, sobre o impasse político na Venezuela, após as eleições no fim de julho, cujos resultados que reelegeram Nicolás Maduro estão sendo contestados pela oposição e diversos países.    

“Eu estava num telefonema com a Colômbia para ver se a gente encontra uma saída política para o problema da Venezuela, para ver se a gente restabelece a tranquilidade democrática naquele país”, revelou Lula durante um evento do governo federal com representantes do setor industrial da saúde, para anúncio de investimentos. O presidente não deu detalhes sobre o teor da conversa.

O telefonema entre Lula e Petro ocorre um dia depois de o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, decidir se afastar da mediação que vinha mantendo com Brasil e Colômbia para tentar resolver a crise venezuelana. Durante uma conferência de imprensa, no Palácio Nacional, na Cidade do México, Obrador afirmou que aguardará a análise do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela sobre a contestação do resultado da eleição.  

Brasil, México e Colômbia vinham atuando conjuntamente para pedir a divulgação pública dos resultados de cada uma das 30 mil mesas de votação da eleição presidencial na Venezuela. Outro pedido é que as autoridades lidem com “cautela e moderação” às manifestações que estão ocorrendo no país desde o fim da eleição. Agora, os governos de Brasil e Colômbia, que mantêm as maiores fronteiras com a Venezuela, devem prosseguir na tentativa de obter um novo acordo político entre Maduro e a oposição.

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Rio de Janeiro (RJ), 14.08.2024 - Reunião do primeiro Diálogo G20 – Transições Energéticas. Foto: Michele Lekan/MME
© Michele Lekan/MME
Rio de Janeiro (RJ), 14.08.2024 - Reunião do primeiro Diálogo G20 – Transições Energéticas. Foto: Michele Lekan/MME
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Os países do G20 preparam um mapeamento das possibilidades de financiamento para a transição energética global. A estimativa é que serão necessários US$ 4,5 trilhões de dólares por ano – o equivalente a R$ 24,5 trilhões – para que o mundo possa reduzir ao máximo o uso de combustíveis de fontes fósseis, como petróleo e carvão, e passe a produzir energia a partir de fontes que emitem menos gases de efeito estufa, como a solar e a eólica.

A questão foi discutida nesta quarta-feira (14), no primeiro Diálogo G20 – Transições Energéticas, no Rio de Janeiro. Segundo a coordenadora do Grupo de Trabalho de Transições Energéticas do G20 e assessora especial do Ministério de Minas e Energia, Mariana Espécie, o mundo ainda está distante do investimento necessário. Em 2022, de acordo com a coordenadora, a marca foi de US$ 1,8 trilhão, o equivalente a R$ 9,8 trilhões.

Para buscar formas de ampliar esse investimento a nível global, a ideia é mapear quais são as trajetórias, as oportunidades e as opções que o mundo precisa observar para viabilizar os investimentos na transição de forma geral.

“A gente está considerando, por exemplo, que para alguns países vai fazer mais sentido você contar com recursos de empréstimos concessionais. Para outros, vai fazer mais sentido ter doações. O investimento do setor privado, a atuação do setor privado vai ser mais marcante, mais relevante nesse processo. Enfim, tem uma mescla dessas oportunidades de investimento que estão sendo consideradas neste documento”, explicou Mariana Espécie.

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The electoral ballot for the Presidential elections of July 28 is seen in Caracas, Venezuela July 18, 2024. Reuters/Leonardo Fernandez Viloria/Proibida reprodução
© Reuters/Leonardo Fernandez Viloria/Proibida reprodução
The electoral ballot for the Presidential elections of July 28 is seen in Caracas, Venezuela July 18, 2024. Reuters/Leonardo Fernandez Viloria/Proibida reprodução
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Um painel com quatro especialistas enviados pela Organização das Nações Unidas (ONU) para analisar o processo eleitoral da Venezuela do último dia 28 de julho divulgou, nessa terça-feira (13), um boletim preliminar.

Baseado na experiência do Painel da ONU para eleições, o documento afirma que “o anúncio dos resultados sem a publicação de seus detalhes, ou a divulgação de resultados tabulados dos candidatos, não tem precedente em eleições democráticas contemporâneas”.

O comunicado ligado à ONU destacou ainda que o Poder Eleitoral do país sul-americano “não cumpriu com medidas básicas de transparência e integridade que são essenciais para a realização de eleições credíveis” e que também não “seguiu as disposições legais e regulatórias nacionais e todos os prazos estabelecidos foram descumpridos”.  

O governo da Venezuela rechaçou a conclusão preliminar dos especialistas e afirmou que se trata de um ato de propaganda que serve aos interesses golpistas da ultradireita venezuelana.

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Palestina- 13/07/2024 Acampamento na área de Al-Mawasi em Khan Younis, Gaza, após ataque israelense Pelo menos 71 palestinos morrem, dizem autoridades de Gaza, em ataque de Israel contra chefe militar do Hamas
13/07/2024
REUTERS/Mohammed Salem
© REUTERS/Mohammed Salem/Proibida reprodução
Palestina- 13/07/2024 Acampamento na área de Al-Mawasi em Khan Younis, Gaza, após ataque israelense Pelo menos 71 palestinos morrem, dizem autoridades de Gaza, em ataque de Israel contra chefe militar do Hamas
13/07/2024
REUTERS/Mohammed Salem
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A Itália, na qualidade de presidente em exercício do G7, vai apresentar em setembro à Organização das Nações Unidas (ONU) um projeto de reconstrução global para Gaza com vista ao “nascimento de um Estado palestino”, informou o chefe da diplomacia italiana.

“Em setembro, paralelamente à assembleia-geral das Nações Unidas, irei propor, em nível do G7, um projeto para a reconstrução, não só humanitária, mas também política e econômica, de Gaza”, declarou o vice-primeiro-ministro e ministro dos Negócios Estrangeiros de Itália, Antonio Tajani, em entrevista ao diário italiano La Stampa.

Tajani adiantou que “a Itália está pronta para enviar um contingente para trabalhar, numa transição a ser gerida pela ONU e liderada pelos países árabes, para o nascimento de um Estado palestino, unindo à Faixa e a à Cisjordânia”. Acrescentou que os Estados Unidos solicitaram a Roma que recorra aos ‘carabinieri’ (força policial militar italiana) para “treinar uma força de segurança palestina adequada”.

O chefe da diplomacia italiana destacou, no entanto, que o interlocutor nesse processo com vista à reconstrução de Gaza e criação de um Estado da Palestina “só poder ser a Autoridade Nacionalidade Palestina, e não o Hamas”.

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Palestinians inspect the site of Israeli strikes on a school sheltering displaced people, amid Israel-Hamas conflict, in Gaza City, August 3, 2024. Reuters/Mahmoud Issa/Proibida reprodução
© Reuters/Mahmoud Issa/Proibida reprodução
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O grupo islâmico palestino Hamas informou nesta quarta-feira (14) que não participará de uma nova rodada de negociações sobre cessar-fogo em Gaza, programada para esta quinta-feira (15) no Catar, diminuindo as esperanças de uma trégua negociada que, segundo fontes iranianas, poderia impedir um ataque iraniano a Israel.

Os Estados Unidos (EUA) disseram que esperam que as negociações indiretas ocorram conforme planejado na capital do Catar, Doha, na quinta-feira, e que um acordo de cessar-fogo ainda é possível. No entanto, o Axios (site de notícias americano) informou que o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, adiou uma viagem ao Oriente Médio que deveria começar na terça-feira (13).

Três autoridades iranianas de alto escalão disseram que somente um acordo de cessar-fogo em Gaza impediria o Irã de retaliar diretamente Israel pelo assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em seu território no mês passado.

O governo israelense declarou que enviaria uma delegação para as negociações de quinta-feira, mas o Hamas, grupo militante palestino que controla Gaza, solicitou um plano viável para implementar uma proposta que já aceitou, em vez de mais negociações.

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São Paulo (SP) 04/05/2024 - Entrevista coletiva com Primeiro Ministro japonês Fumio Kishida , no hotel Tivoli Mofarrej.

Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
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São Paulo (SP) 04/05/2024 - Entrevista coletiva com Primeiro Ministro japonês Fumio Kishida , no hotel Tivoli Mofarrej.

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O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, anunciou nesta quarta-feira (14) que renunciará ao cargo no próximo mês, diante do descontentamento público em relação a escândalos políticos e ao aumento do custo de vida que mancharam seu mandato de três anos, e dando início a uma disputa para substituí-lo.

“A política não pode funcionar sem a confiança do povo”, afirmou em entrevista coletiva para revelar sua decisão de não tentar a reeleição como líder do Partido Liberal Democrata (LDP), que está no poder.

“Tomei essa difícil decisão pensando no povo, com a forte vontade de levar adiante a reforma política.”

O LDP realizará uma disputa em setembro para substituí-lo como presidente do partido e, por extensão, como primeiro-ministro.

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A Venezuelan woman living in Colombia gestures during a protest in support for opposition amid the disputed Venezuelan presidential election, at the Plaza de Bolivar, in Bogota, Colombia August 3, 2024. Reuters/Nathalia Angarita/Proibida reprodução
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A Venezuelan woman living in Colombia gestures during a protest in support for opposition amid the disputed Venezuelan presidential election, at the Plaza de Bolivar, in Bogota, Colombia August 3, 2024. Reuters/Nathalia Angarita/Proibida reprodução
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As autoridades venezuelanas afirmam que um ataque cibernético realizado do exterior prejudicou os trabalhos do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que segue com a página oficial na internet fora do ar. Essa tem sido a principal justificativa do CNE – e do governo da Venezuela – para o atraso na publicação dos dados detalhados da eleição de 28 de julho.

Mas, afinal, o que se sabe sobre esse suposto ataque? Segundo autoridades do país, os ataques foram feitos principalmente da Macedônia do Norte, país do leste europeu, e chegaram a 30 milhões por minuto. Além disso, continuariam ocorrendo até o último domingo (11).   

Na segunda-feira (12), a ministra da Ciência e Tecnologia da Venezuela, Gabriela Jiménez, apresentou balanço sobre o suposto ataque hacker. Ela disse que 25 instituições do país foram prejudicadas, incluindo desde a estatal petrolífera (PDVSA), passando por empresas de comunicação e de telecomunicações, até o sistema eleitoral.

“Os ataques aumentam 24 horas por dia. Todas as plataformas do Estado foram atacadas de múltiplas maneiras”, explicou Jiménez, acrescentando que 65% dos ataques foram para derrubar serviços na internet e 17% para roubo de informações.

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O premiê canadense Justin Trudeau foi um dos líderes internacionais que se manifestou contra a decisão de Trump de impedir a entrada nos EUA de pessoas provenientes de sete países muçulmanos.
© Da Radio France Internacionale - REUTERS/Chris Bolin
O premiê canadense Justin Trudeau foi um dos líderes internacionais que se manifestou contra a decisão de Trump de impedir a entrada nos EUA de pessoas provenientes de sete países muçulmanos.
© Da Radio France Internacionale - REUTERS/Chris Bolin

O Palácio do Planalto informou nesta terça-feira (13) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu um telefonema do primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau. Na ligação, o canadense demonstrou apoio à iniciativa do Brasil em defesa da democracia e da transparência do processo eleitoral da Venezuela, cujos resultados que reelegeram Nicolás Maduro para um novo mandato são contestados pela oposição e por diversos países.

Segundo o Planalto, Lula comentou que “há um histórico de erros da comunidade internacional com relação àquele país, citando especificamente a imposição de sanções e o reconhecimento de Juan Guaidó como presidente”. Em 2019, o então presidente da Assembleia Nacional venezuelana, que era controlada pela oposição, se autodeclarou presidente do país, com apoio de parte da comunidade internacional, o que, na prática, jamais se efetivou.

Na conversa com Trudeau, o presidente brasileiro destacou os esforços de coordenação do Brasil, da Colômbia e do México pela normalização da situação política no país vizinho. “O mais importante é mantermos a América do Sul livre de conflitos, com prosperidade e harmonia”, disse Lula, de acordo com o Planalto, ao ressaltar a importância do diálogo entre o governo Maduro e a oposição. Os três países têm atuado conjuntamente pedindo a divulgação pública dos resultados de cada uma das 30 mil mesas de votação da eleição presidencial na Venezuela. Outro pedido é que as autoridades lidem com “cautela e moderação” em relação às manifestações que estão ocorrendo no país desde o fim da eleição.

Em postagem nas redes sociais para falar sobre o telefonema, Justin Trudeau defendeu verificação dos resultados eleitorais na Venezuela.  “A posição do Canadá é clara: os resultados eleitorais devem ser legitimados através de uma verificação credível e devem refletir a vontade do povo da Venezuela”, disse o primeiro-ministro.

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FILE PHOTO: Christian Musema, a laboratory nurse, takes a sample from a child declared a suspected case of Mpox  at the treatment centre in Munigi, following Mpox cases in Nyiragongo territory near Goma, North Kivu province, Democratic Republic of the Congo July 19, 2024. Reuters/Arlette Bashizi/Proibida reprodução
© REUTERS/Arlette Bashizi/Proibida reprodução
FILE PHOTO: Christian Musema, a laboratory nurse, takes a sample from a child declared a suspected case of Mpox  at the treatment centre in Munigi, following Mpox cases in Nyiragongo territory near Goma, North Kivu province, Democratic Republic of the Congo July 19, 2024. Reuters/Arlette Bashizi/Proibida reprodução
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O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC África) declarou o cenário de mpox na região como emergência em saúde pública de segurança continental. O anúncio foi feito nesta terça-feira (13) pelo diretor-geral da entidade, Jean Kaseya, ao citar a rápida transmissão da doença na África.

“Esse não é apenas mais um desafio. O cenário exige ação coletiva”, disse. “Nosso continente já presenciou diversas lutas. Já enfrentamos pandemias, surtos, desastres naturais e conflitos. Ainda assim, para cada adversidade, agimos. Não como nações fragmentadas, mas como uma única África. Resilientes, de forma engenhosa e resoluta.”

“Hoje, enquanto enfrentamos o cenário de mpox, precisamos ter o mesmo espírito de solidariedade. Mas deixe-me ser claro: não se trata apenas de um problema africano. Mpox é uma ameaça global”, completou. “É neste momento de vulnerabilidade que precisamos encontrar força, demonstrar que aprendemos nossas lições com a covid e agir com solidariedade.”

O CDC África havia convocado para a última segunda-feira (12) um comitê para avaliar a situação de casos de mpox na região. Após discutir o tema, a recomendação do grupo, composto por especialistas, foi declarar a doença como emergência em saúde pública de segurança continental.

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Brasília (DF), 13/08/2024 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebe o governador da província de Buenos Aires, Axel Kicillof, no Palácio do Planalto. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
© Marcelo Camargo/Agência Brasil
Brasília (DF), 13/08/2024 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebe o governador da província de Buenos Aires, Axel Kicillof, no Palácio do Planalto. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
© Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu, nesta terça-feira (13), o governador da província argentina de Buenos Aires, Axel Kicillof. Na reunião, no Palácio do Planalto, os dois conversaram sobre as possibilidades de cooperação e investimento entre a província (que corresponde aos estados no Brasil) e o governo e as empresas brasileiras.

“Nós trouxemos propostas de investimento. Vocês sabem que as empresas brasileiras que atuam no território argentino o fazem, proporcionalmente, em maior grau, na província de Buenos Aires. A província de Buenos Aires representa cerca de 40% da produção total da Argentina, mas também representa 50% do produto industrial da Argentina”, disse Kicillof após a reunião com Lula.

Participaram do encontro o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, Celso Amorim. Mais cedo, Kicillof também se reuniu com o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviço, Geraldo Alckmin.

O governador da província de Buenos Aires é um dos principais opositores políticos locais do presidente da Argentina, Javier Milei. Kicillof foi ministro da economia do governo da presidente Cristina Kirchner e se reelegeu para o cargo de governador no ano passado em primeiro turno.

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Novo mural do artista de rua Banksy no zoológico de Londres
13/08/2024 REUTERS/Hollie Adams
© 13/08/2024 REUTERS/Hollie Adams/direitos reservados
Novo mural do artista de rua Banksy no zoológico de Londres
13/08/2024 REUTERS/Hollie Adams
© 13/08/2024 REUTERS/Hollie Adams/direitos reservados

O artista de rua Banksy realizou nesta terça-feira (13) o nono – e talvez último – mural de sua trilha de arte com tema animal em Londres, com uma pintura nas persianas do zoológico da capital mostrando um gorila libertando um leão-marinho e pássaros.

A série começou com uma cabra montesa na segunda-feira (5) da semana passada e foi seguida por outras oito obras de arte, incluindo três macacos pendurados em uma ponte ferroviária, a silhueta de um lobo em uma antena parabólica e dois pelicanos acima de uma loja de peixes e batatas fritas.

A pintura do zoológico mostra um gorila abrindo uma persiana de metal para liberar pássaros e um leão-marinho. Banksy postou fotos de todos os seus murais em sua conta no Instagram.

A BBC, citando a equipe de Banksy, disse que a obra de arte do gorila era a peça final da série. A equipe do artista não respondeu imediatamente a um pedido de comentário da Reuters.

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Venezuelans living in Colombia attend a protest in support for opposition amid the disputed Venezuelan presidential election, at the Plaza de Bolivar, in Bogota, Colombia August 3, 2024. Reuters/Nathalia Angarita/Proibida reprodução
© Reuters/Nathalia Angarita/Proibida reprodução
Venezuelans living in Colombia attend a protest in support for opposition amid the disputed Venezuelan presidential election, at the Plaza de Bolivar, in Bogota, Colombia August 3, 2024. Reuters/Nathalia Angarita/Proibida reprodução
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O alto comissário de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), Volker Türk, voltou a denunciar, nesta terça-feira (13), o “alto e contínuo número de detenções arbitrárias, bem como o uso desproporcional da força relatado após as eleições presidenciais” da Venezuela. Ele pediu ainda ajuda para a libertação imediata “de todos os que foram detidos arbitrariamente e garantias de julgamento justo para todos”.

Nos primeiros dias após a eleição presidencial do país sul-americano, Türk já havia manifestado preocupação com as prisões em massa. Segundo a organização não governamental (ONG) venezuelana Foro Penal, ocorreram 1,3 mil prisões no contexto dos protestos pós-eleitorais. Segundo as autoridades venezuelanas, o número é ainda maior: 2,2 mil prisões no período.

O comunicado da ONU diz que, na maioria dos casos documentados pelo Escritório de Direitos Humanos da organização, “os detidos não foram autorizados a nomear advogados de sua escolha ou a ter contato com suas famílias. Alguns desses casos equivaleriam a desaparecimentos forçados”.

Por outro lado, o governo afirma que luta contra grupos criminosos pagos para promover o caos e abrir caminho para um golpe de Estado. O Ministério Público venezuelano apresentou, nessa segunda-feira (12), dois informes detalhando as ações das forças policiais, destacando os casos de 25 assassinatos de policiais ou lideranças chavistas desde o dia 28 de julho, além de 192 feridos por esses supostos grupos criminosos.

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As Brigadas Ezzedin al-Qassam, braço armado do movimento radical palestino Hamas, reivindicaram o lançamento de “dois foguetes M90 contra Telavive e seus subúrbios”, no seu primeiro ataque à capital israelense desde o final de maio. Telavive foi abalada pelo som de explosões.

As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) confirmam que um foguete do Hamas proveniente de Gaza caiu próximo a costa de Telavive e que o segundo não conseguiu atravessar a fronteira e caiu dentro do enclave palestino, de acordo com o jornal The Times of Israel.

Os enviados especiais da RTP a Israel, Paulo Jerônimo e Marques de Almeida testemunharam o som da explosão surpreendendo os habitantes da capital, uma vez que não soaram sirenes, como costuma ocorrer. Não há notícia de feridos em decorrência desta ação do Hamas.

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